As diretrizes pol�ticas divulgadas nesta ter�a-feira pela Comiss�o Nacional de Sa�de (CNS) exortam os governos central e provinciais a aumentar os gastos com sa�de reprodutiva e melhorar os servi�os de assist�ncia infantil.
A CNS pede aos governos locais que "desenvolvam medidas ativas de apoio � fertilidade", incluindo subs�dios, redu��o de impostos, planos de sa�de melhores, bem como apoio em educa��o, moradia e trabalho para as fam�lias jovens.
As cidades mais ricas do pa�s concedem cr�ditos fiscais e de moradia, benef�cios educacionais e at� incentivos em dinheiro para encorajar as mulheres a terem mais filhos. Nesse mesmo caminho, as �ltimas diretrizes buscam pressionar o restante do pa�s a tomar medidas semelhantes.
Todas as prov�ncias ter�o de garantir que at� o final do ano haja creches suficientes para crian�as dos dois aos tr�s anos, numa tentativa de reduzir a grave escassez de servi�os de cuidado infantil.
O pa�s mais populoso do mundo, com mais de 1,41 bilh�o de habitantes em 2021 (segundo dados do Banco Mundial), enfrenta uma iminente crise demogr�fica, que amea�a seu crescimento econ�mico devido ao r�pido envelhecimento de sua popula��o em idade ativa.
Apesar de Pequim ter encerrado sua pol�tica draconiana do "filho �nico" em 2016 e, desde o ano passado, permitir que os casais tenham tr�s filhos, as taxas de natalidade caem h� cinco anos e o pa�s deve apresentar uma queda na popula��o a partir de 2025.
A taxa de natalidade total caiu abaixo de 1,3 filho por fam�lia nos �ltimos anos e o pa�s dever� entrar em uma fase de envelhecimento r�pido por volta de 2035, com mais de 30% da popula��o com mais de 60 anos, segundo a CNS.
O custo de vida e as mudan�as culturais, � medida que as pessoas se acostumaram a ter fam�lias com menos membros, explicam esse decl�nio.
A popula��o mundial deve chegar a 8 bilh�es de pessoas em novembro de 2022, de acordo com proje��es da ONU que apontam que a �ndia est� prestes a ultrapassar a China como o pa�s mais populoso do mundo em 2023.
PEQUIM