Segundo as autoridades, Bachelet passou v�rias horas no labirinto de acampamentos rohingyas no distrito de Cox's Bazar, onde se reuniu com l�deres desta etnia em sua visita de quatro dias a Bangladesh.
Quase um milh�o de rohingyas, minoria mu�ulmana de Mianmar, vivem em condi��es miser�veis em acampamentos de refugiados em Bangladesh, onde chegaram fugindo das persegui��es em 2017.
Dois l�deres da comunidade morreram recentemente nos acampamentos, onde a falta de seguran�a � um problema recorrente.
Bachelet "queria saber sobre os assassinatos nos acampamentos. Conversamos sobre isso", disse � AFP por telefone o im� Maulvi Zafar, de 30 anos.
"Falamos em refor�ar a seguran�a nos acampamentos. Exigimos seguran�a", acrescentou.
Os acampamentos j� foram palco de dezenas de homic�dios, sequestros e batidas policiais em busca de drogas.
O comiss�rio para os refugiados de Bangladesh, Shah Rezwan Hayat, disse � AFP que Bachelet tamb�m abordou a quest�o da educa��o e dos meios de subsist�ncia dos rohingyas, que n�o t�m direito a trabalhar.
Este respons�vel afirmou que o governo ir� escolarizar progressivamente todos os menores dos acampamentos.
Michelle Bachelet falar� � imprensa na quarta-feira em Daca, capital de Bangladesh. A ex-presidente do Chile, de 70 anos, deixar� suas fun��es como Alta Comiss�ria das Na��es Unidas para os Direitos Humanos no final de agosto.
KUTUPALONG