Dois meses depois da Suprema Corte dos Estados Unidos revogar o direito ao aborto em todo o pa�s, o caso da adolescente est� gerando uma nova irrita��o ao redor dos direitos das mulheres nos EUA.
A jovem, que n�o foi identificada, disse ao tribunal que "n�o estava pronta para ter um beb�", que estava ainda na escola, que n�o tinha trabalho e que o pai n�o teria condi��es de ajud�-la.
Menores de idade que desejam abortar na Fl�rida precisam do consentimento de ao menos um de seus progenitores. Por�m, a menina n�o tem pais, vive com um parente e tem um tutor designado, segundo documentos.
Ela buscava uma exce��o a essa norma, mas a corte decidiu que ela "n�o estabeleceu mediante evid�ncia clara e convincente ser suficientemente madura para decidir sobre a interrup��o de sua gravidez".
Na segunda-feira, o tribunal de apela��es estadual ratificou essa decis�o.
"Se est� furiosa porque uma corte est� for�ando uma adolescente a levar adiante sua gesta��o ap�s uma decis�o judicial que diz que ela n�o � 'madura' o suficiente para um aborto, n�o est� sozinha. � aberrante", escreveu no Twitter a congressista Pramila Jayapal.
Lois Frankel, parlamentar da Fl�rida, descreveu o caso como "inaceit�vel" e acrescentou que � "um exemplo perigoso e horroroso da guerra da Fl�rida contra as mulheres".
A garota afirmou ao tribunal que, nas 10 semanas de gravidez, seu tutor havia autorizado o procedimento, mas aparentemente n�o o fez por escrito, de acordo com os documentos.
Depois que a medida da Suprema Corte deixou a quest�o do aborto nas m�os de cada estado, a Fl�rida mudou suas leis para proibir a interrup��o da gesta��o ap�s as 15 semanas, em vez de 24 como antes.
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