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Estado de Minas PARIS

Guerra na Ucr�nia: da invas�o russa � contraofensiva no sul


22/08/2022 06:27

Da resist�ncia em Kiev at� a contraofensiva em Kherson, passando pelo s�tio a Mariupol, seguem os principais acontecimentos desde a invas�o russa da Ucr�nia, em 24 de fevereiro.

- In�cio da invas�o -

Ao amanhecer de 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, anuncia uma "opera��o militar" na Ucr�nia para defender as "rep�blicas" separatistas do leste do pa�s, cuja independ�ncia havia reconhecido tr�s dias antes.

Putin exige que a Crimeia, anexada pela R�ssia em 2014, seja reconhecida pela Ucr�nia como territ�rio russo. Tamb�m reivindica a "desnazifica��o" do governo ucraniano, que a Ucr�nia tenha um "status neutro" e garantias de que nunca entrar� na Otan.

A ofensiva provoca indigna��o internacional e a Uni�o Europeia (UE) informa que financiar� a compra e a entrega de armas � Ucr�nia. Os Estados Unidos anunciam 2,3 bilh�es de d�lares em ajuda militar.

O Ocidente come�a a aplicar san��es econ�micas cada vez mais duras contra a R�ssia.

- Kherson cai -

Em 28 de fevereiro s�o celebradas as primeiras negocia��es entre R�ssia e Ucr�nia.

Mas em 3 de mar�o, os russos se apoderam de uma grande cidade, Kherson (sul), em uma regi�o-chave para a agricultura ucraniana e estrat�gica porque faz fronteira com a Crimeia.

- Candidatura � UE -

Em 23 de junho, l�deres dos 27 pa�ses da UE anunciam que dar�o � Ucr�nia o status de candidata ao bloco.

- Resist�ncia em Kiev e horror em Bucha -

O ex�rcito russo tenta cercar Kiev, a capital, mas enfrenta uma resist�ncia feroz.

Em 2 de abril, a Ucr�nia anuncia que retomou o controle da regi�o. Moscou concentra, a partir de ent�o, sua ofensiva no sul e na bacia do Donbass, sob controle parcial dos separatistas pr�-russos desde 2014.

Ap�s a sa�da dos russos, s�o descobertas dezenas de cad�veres de civis em Bucha e outras localidades pr�ximas a Kiev. O Tribunal Penal Internacional (TPI) abre uma investiga��o.

- Mariupol sitiada -

Desde o in�cio da ofensiva, o ex�rcito russo sitia Mariupol (sudeste). A queda deste porto �s margens do mar de Azov permitiria a conex�o da Crimeia com as �reas separatistas do Donbass.

Dezenas de milhares de pessoas continuam bloqueadas na cidade, onde as for�as russas bombardeiam um teatro e uma maternidade.

Cerca de 2.500 combatentes ucranianos, entrincheirados na sider�rgica Azovstal juntamente com mil civis, continuam resistindo at� meados de maio.

Em 20 de maio, a R�ssia anuncia que tomou a sider�rgica. Segundo Kiev, 90% de Mariupol est� destru�da e pelo menos 20.000 pessoas morreram no s�tio. A UE denuncia "um grande crime de guerra".

- Bloqueio de cereais -

Em 30 de mar�o, os Estados Unidos acusam a R�ssia na ONU de provocar uma "crise alimentar mundial".

Cerca de 20 milh�es de toneladas de gr�os est�o bloqueados em portos da regi�o de Odessa pela presen�a de navios de guerra russos e minas colocadas por Kiev para defender sua costa.

Em 22 de julho, os dois pa�ses selam um acordo para retomar a exporta��o de cereais, sob os ausp�cios da ONU e com a media��o da Turquia. Um primeiro navio graneleiro com 26.000 toneladas de milho zarpa de Odessa no come�o de agosto.

- Energia como "arma" -

Os pa�ses ocidentais acusam a R�ssia de usar o abastecimento de energia como "arma" em resposta �s san��es. As exporta��es de g�s russo para a Europa diminuem.

Em 3 de junho, a UE aprova um sexto pacote de san��es contra Moscou, que incluem um embargo progressivo ao petr�leo.

- Queda de Lugansk -

Em 3 de julho, as for�as russas anunciam que assumiram o controle total da prov�ncia de Lugansk (no Donbass), ap�s conquistar as cidades de Severodonetsk e Lysychansk.

O pr�ximo objetivo de Moscou � Donetsk, para dominar a totalidade da bacia mineira.

- Contraofensiva no sul -

Em julho, as tropas ucranianas lan�am uma contraofensiva no sul e recuperam dezenas de povoados.

Os Estados Unidos e a UE aceleram o envio de armamento pesado para a Ucr�nia.

Em agosto, explos�es de origem desconhecida danificam uma base a�rea e um dep�sito de armas russas na Crimeia.

- Amea�a nuclear -

A partir do come�o de agosto, as duas partes em conflito se acusam mutuamente de bombardear a usina nuclear de Zaporizhzhia (sul), a maior da Europa, ocupada pelos russos desde mar�o.

A Ucr�nia assegura que a R�ssia armazena armas pesadas na usina e que dali bombardeia posi��es ucranianas, o que Moscou nega.

Em 18 de agosto, Zelensky insta a ONU a "garantir a seguran�a" da usina.

No mesmo dia, em Lviv (oeste), o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirma que seu pa�s est� "do lado de [seus] amigos ucranianos".


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