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Estado de Minas LONDRES

Aumento do custo de vida domina a disputa Truss-Sunak por Downing Street


24/08/2022 09:05

Com uma infla��o de dois d�gitos, a economia amea�ada pela recess�o e uma multiplica��o de greves, o aumento do custo de vida ofusca os demais temas na batalha por Downing Street entre Liz Truss e Rishi Sunak.

Os dois candidatos que disputam a sucess�o de Boris Johnson como l�der do Partido Conservador e primeiro-ministro do Reino Unido a partir de 5 de setembro t�m abordagens diferentes sobre como enfrentar o problema.

- O custo de vida -

Com a infla��o em 10,1% em julho - recorde em 40 anos - e que em outubro pode chegar a 13%, e inclusive superar 18% em 2023, segundo proje��es do banco Citi, o poder aquisitivo � o tema de destaque da campanha.

A autoridade brit�nica de energia anunciar� na sexta-feira o aumento do teto da tarifa de eletricidade a partir de outubro, o que elevar� a conta da maioria das resid�ncias de 1.971 libras por ano para quase � 3.500. As previs�es mais pessimistas citam uma conta de 6.000 libras por ano no futuro, para pagar pelo g�s e energia el�trica.

Um estudo da Universidade de York prev� que 58% dos brit�nicos enfrentar� a pobreza energ�tica em 2023.

Liz Truss, atual ministra das Rela��es Exteriores e favorita nas pesquisas, prop�e atacar o problema com uma redu��o dos impostos, revertendo os �ltimos aumentos das contribui��es sociais, diminuindo o imposto de renda das pessoas jur�dicas e suspendendo os impostos sobre a gasolina destinados a financiar a transi��o energ�tica.

A candidata chamou as ajudas diretas de "remendos", ma n�o descartou formalmente esta forma de aux�lio.

Seu rival Rishi Sunak afirma que as redu��es de impostos n�o beneficiar�o as fam�lias modestas, que n�o pagam estas tarifas, e ao mesmo tempo s�o as mais amea�adas pelo aumento dos pre�os da energia.

Sunak, que � um dos deputados brit�nicos mais ricos, prop�e ajudas diretas �s fam�lias modestas, e qualifica de "conto de fadas" as promessas de cortes fiscais em tempos de infla��o e crise econ�mica.

O candidato prop�e uma redu��o do IVA na conta da energia.

- Energia -

Oficialmente, os candidatos mant�m o compromisso do Reino Unido com a neutralidade de carbono at� 2050, mas Liz Truss defende uma forma mais eficiente de alcan�ar o objetivo, para que "n�o prejudique a popula��o e as empresas".

A atual ministra das Rela��es Exteriores deseja concretizar grandes investimentos no setor de energia e, onde a popula��o local concorda, � favor�vel � pol�mica tecnologia do 'fracking' (fraturamento hidr�ulico), que permite extrair petr�leo e g�s do xisto.

Truss quer "liberar mais energia" do Mar do Norte e apoia a pol�tica do atual governo de investir em fontes renov�veis e em energia nuclear.

- Brexit -

Truss apoiou a op��o de perman�ncia na UE antes do referendo de 2016, mas ap�s o resultado passou para o lado do Brexit.

E mudou com tamanho entusiasmo que foi a promotora de um pol�mico projeto de lei que, para desagrado da UE, muda unilateralmente as condi��es alfandeg�rias da prov�ncia brit�nica da Irlanda do Norte. Al�m disso, ela prometeu revogar todas as leis herdadas do per�odo em que o pa�s integrou a Uni�o Europeia para "entrar no modo turbo de crescimento" econ�mico.

Assim como Rishi Sunak, n�o apresentou nenhum plano para solucionar a importante falta de trabalhadores no Reino Unido, onde os europeus do continente representavam antes do Brexit um contingente fundamental, em particular nos trabalhos tempor�rios.

Sunak, favor�vel ao Brexit desde o in�cio, ha defende a cria��o de portos livres no Reino Unido.

- Regula��o financeira -

Truss quer remodelar completamente os �rg�os reguladores de Londres.

Ela pretende unir em apenas uma institui��o a Autoridade de Conduta Financeira (FCA), a Autoridade de Regula��o Prudencial (PRA), que supervisiona os bancos e est� vinculada ao banco central, e o Regulador de Sistemas de Pagamento(PSR).

Truss critica a resposta do Banco da Inglaterra (BoE) � alta da infla��o e prop�e uma revis�o do estatuto que, desde 1997, concede independ�ncia ao BoE em rela��o ao governo na gest�o da pol�tica monet�ria.


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