"Eu tinha toda a inten��o de public�-lo antes do fim de meu mandato e recebemos contribui��es substanciais do governo que devemos examinar cuidadosamente", declarou a ex-presidente chilena.
"Estamos trabalhando intensamente para fazer o que prometi", acrescentou a respeito do relat�rio de sua pol�mica viagem a Xinjiang, onde China foi acusada de abusos dos direitos humanos contra a popula��o mu�ulmana da regi�o.
"Estive sob press�o? Sempre estivemos sob press�o de v�rios lados, em todos as partes e em todas as situa��es, eu diria".
Neste caso, "passei por grandes press�es para publicar ou n�o publicar (o relat�rio), mas n�o s�o estas press�es que far�o com que publique ou desista da publica��o", acrescentou.
A regi�o de Xinjiang foi cen�rio de ataques violentos contra civis, cometidos, segundo as autoridades, por separatistas e islamitas uigures (o principal grupo �tnico da regi�o).
H� v�rios anos, a regi�o � objeto de vigil�ncia draconiana.
V�rios pa�ses ocidentais e organiza��es independentes afirmam que Pequim internou mais de um milh�o de uigures e membros de outras etnias mu�ulmanas locais em "campos de reeduca��o" em Xinjiang, com a imposi��o de "trabalhos for�ados" e "esteriliza��es".
A China rebate as acusa��es a apresenta os "campos" como "centros de forma��o profissional" para combater o extremismo religioso.
Em maio, Bachelet, durante uma rara viagem � China, pediu a Pequim para evitar medidas "arbitr�rias" em Xinjiang, denunciando ao mesmo tempo "atos violentos de extremismo" na regi�o.
A visita ao pa�s foi a primeira de um alto comiss�rio para os Direitos Humanos em 17 anos e aconteceu ap�s longas negocia��es entre a ONU e Pequim.
Desde ent�o, v�rias ONGs exigem com insist�ncia a publica��o do relat�rio de Bachelet.
GENEBRA