Trata-se da primeira ren�ncia no gabinete do jovem presidente, que assumiu o poder em 11 de mar�o.
"Tomei a decis�o de aceitar a ren�ncia da ministra de Desenvolvimento Social, Jeanette Vega", disse Boric, ao conversar com a imprensa durante visita � localidade de Tierra Amarilla, no norte do Chile.
De acordo com uma informa��o do site de not�cias Ex Ante, uma assessora da ministra Vega, falando em seu nome, tentou fazer contato por telefone com Llaitul em 11 de maio, depois que ele havia anunciado sua inten��o de manter a luta armada para a recupera��o de terras que os mapuche consideram suas por direitos ancestrais no sul do Chile.
"Devemos ser cuidadosos no conte�do e tamb�m na forma", acrescentou Boric, ressaltando a "responsabilidade pol�tica" da ministra Vega.
Boric tamb�m se referiu � deten��o na quarta-feira de Llaitul, l�der da Coordena��o Arauco Malleco (CAM), uma organiza��o radical mapuche apontada como respons�vel por ataques com inc�ndios florestais.
"No Chile, ningu�m est� acima da lei", afirmou o presidente, enfatizando que Llaitul n�o esteve disposto a tomar o caminho do di�logo.
As acusa��es para sua deten��o s�o roubo de madeira, usurpa��o e atentado contra autoridade.
Nesta quinta, o Tribunal de Garantias da cidade de Temuco, na regi�o de La Araucania, decidiu manter Llaitul em pris�o preventiva.
A CAM emitiu um comunicado na quarta-feira classificando a deten��o de seu l�der como "a materializa��o da persegui��o pol�tica" contra o seu "projeto pol�tico".
Llaitul reconheceu o roubo de madeira e fez uma convoca��o � resist�ncia armada para expulsar as empresas que exploram as florestas do territ�rio que os ind�genas consideram seu nas regi�es de Biob�o e La Araucan�a.
Ele tamb�m admitiu em diversas entrevistas � imprensa a autoria por parte de membros da CAM de atentados incendi�rios no contexto de suas reivindica��es.
SANTIAGO