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Estado de Minas KIEV

Ucr�nia reconecta rede el�trica a central nuclear ocupada pela R�ssia


26/08/2022 21:13

A Ucr�nia reconectou nesta sexta-feira sua rede el�trica � central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pelas for�as russas desde mar�o e desconectada de seu sistema na v�spera, embora tenha advertido que o perigo persiste.

A operadora p�blica das centrais at�micas ucranianas, Energoatom, atribuiu ontem a "a��es dos invasores" russos a desconex�o dos �ltimos dois reatores em funcionamento entre os seis da central, a maior da Europa. "Um dos reatores da central de Zaporizhzhia interrompidos nesta quinta-feira foi reconectado � rede el�trica hoje, �s 14H04, informou.

Zaporizhzhia � objeto de preocupa��o desde que foi ocupada pelas for�as russas, dias ap�s o in�cio da ofensiva contra a Ucr�nia (24 de fevereiro). A preocupa��o aumentou nas �ltimas semanas, ap�s bombardeios dos quais R�ssia e Ucr�nia se acusam mutuamente na cidade de Energodar, onde fica a central e a conex�o � rede ucraniana.

"A R�ssia deixou os ucranianos e todos os europeus a um passo de um desastre nuclear", disse o presidente da Ucr�nia, Volodymyr Zelensky, na noite de ontem.

Segundo a Energoatom, a desconex�o foi motivada por inc�ndios na central t�rmica que abastece de eletricidade os reatores nucleares. A operadora informou na tarde de hoje que trabalha para "aumentar a pot�ncia" do reator reconectado, sem informar se houve apag�es devido � desconex�o.

- Sem tempo a perder -

A Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA) afirmou na semana passada que a situa��o na planta era "realmente vol�til" e destacou "o risco real de uma cat�strofe nuclear".

"N�o podemos nos permitir perder mais tempo", declarou ontem o diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, acrescentando que estava decidido a "conduzir pessoalmente" uma inspe��o na usina.

A assessora do ministro ucraniano de Energia, Lana Zerkal, disse que a ag�ncia da ONU se preparava para realizar uma miss�o em Zaporizhzhia "na pr�xima semana". Posteriormente afirmou, no entanto, que a R�ssia "cria obst�culos de forma artificial".

Autoridades ucranianas suspeitam que Moscou pretende desviar o fornecimento de energia de Zaporizhzhia para a pen�nsula da Crimeia, anexada pela R�ssia em 2014.

Os Estados Unidos condenaram ontem qualquer tentativa nesse sentido, e seu presidente, Joe Biden, exigiu que Moscou devolva o controle da planta a Kiev.

O Minist�rio brit�nico da Defesa advertiu que imagens de sat�lite captadas no fim de semana mostravam uma presen�a importante de unidades russas na central, com blindados de transporte de tropas a cerca de 60 metros de um dos reatores.

- Crise energ�tica na Europa -

O primeiro-ministro da Rep�blica Tcheca, que ostenta a presid�ncia rotativa da Uni�o Europeia (UE), declarou nesta sexta-feira que ir� convocar uma reuni�o urgente para discutir a crise energ�tica gerada ap�s a ofensiva russa na Ucr�nia.

A presid�ncia tcheca "convocar� uma reuni�o urgente dos ministros da Energia, para tratar de medidas espec�ficas de urg�ncia e enfrentar a situa��o energ�tica", confirmou o primeiro-ministro, Petr Fiala, no Twitter.

Os 27 Estados-membros da UE pretendem diminuir sua depend�ncia no abastecimento de petr�leo e g�s russos. A redu��o no abastecimento e as preocupa��es com o futuro fizeram com que os pre�os da energia na Europa disparassem.

O ministro tcheco da Ind�stria e do Com�rcio, Jozef S�kela, disse no Twitter que o Conselho Europeu de Energia deveria se reunir "o quanto antes". "Estamos em uma guerra energ�tica com a R�ssia, o que prejudica toda a Uni�o Europeia", declarou S�kela.

- Bombardeios -

Desde que as for�as russas se retiraram dos arredores de Kiev, no fim de mar�o, os combates se concentram no leste e sul do pa�s. A presid�ncia ucraniana informou hoje que a R�ssia bombardeou nas �ltimas 24 horas as regi�es de Kharkiv, Donetsk e Dnipropetrovsk, deixando tr�s mortos e 10 feridos.

Nessa �ltima regi�o, o Ex�rcito russo bombardeou na quarta-feira a esta��o de trem de Chaplino, deixando ao menos 25 mortos - entre eles duas crian�as de 6 e 11 anos - e dezenas de feridos, segundo o balan�o oficial ucraniano. J� a R�ssia garante que bombardeou um trem militar em Chaplino e matou "mais de 200 militares" ucranianos.

Segundo a Presid�ncia ucraniana, "repetidos ataques inimigos foram repelidos" na regi�o de Lugansk (leste), que, juntamente com Donetsk, forma a bacia do Donbass.


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