"Consideramos essas acusa��es grav�ssimas. Obviamente s�o absolutamente falsas e lamentamos que em um contexto eleitoral as rela��es bilaterais sejam aproveitadas e polarizadas por meio da desinforma��o e das not�cias falsas", disse Urrejola.
A rea��o � em resposta �s declara��es do presidente Bolsonaro durante o tenso primeiro debate eleitoral no domingo � noite com os candidatos � presid�ncia.
O presidente acusou seu hom�logo de esquerda do Chile, Gabriel Boric, de estar por tr�s do inc�ndio de v�rias esta��es do Metr� de Santiago durante os protestos que come�aram em 18 de outubro de 2019 e que pediam uma maior igualdade social.
"Lula apoiou o presidente do Chile tamb�m; o mesmo que praticava atos de tocar fogo em metr�s, e olha para onde est� indo o nosso Chile", disse Bolsonaro, depois de enumerar o apoio de Lula a v�rios governos de esquerda na Am�rica Latina.
"Convocamos o embaixador brasileiro para esta tarde na Chancelaria em nome do secret�rio-geral de pol�tica externa, onde lhe enviaremos uma nota de protesto", explicou Urrejola.
Em outubro de 2019, ap�s uma semana de protestos estudantis, diversas esta��es de metr� da capital chilena foram vandalizadas por manifestantes e dezenas acabaram completa ou parcialmente queimadas.
A partir de ent�o, se desencadearam manifesta��es massivas nas ruas, algumas muito violentas, para reivindicar melhoras sociais. Um m�s depois, as for�as pol�ticas alcan�aram um acordo para convocar um plebiscito que decidiria por dar ou n�o fim � Constitui��o herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Com 78% dos votos, optou-se pela mudan�a da Constitui��o. Depois, foi escolhida uma Conven��o Constitucional que em um ano redigiu uma nova carta magna, que ser� submetida a um referendo neste domingo.
SANTIAGO