"As palavras do Santo Padre sobre o dram�tico assunto devem ser lidas como uma voz levantada para defender a vida humana e os valores associados a ela, e n�o como uma posi��o pol�tica", disse a Santa S� em comunicado.
Na quarta-feira (24), durante sua audi�ncia geral semanal, Francisco se referiu � "pobre mo�a que detonou uma bomba sob o assento de um carro em Moscou", referindo-se � morte de Daria Dugina, jornalista e cientista pol�tica de 29 anos, filha do considerado ide�logo do presidente russo Vladimir Putin, Aleksandr Dugin.
Essa frase provocou uma rea��o in�dita do embaixador da Ucr�nia na Santa F�, Andrii Yurach, que classificou o discurso do papa como "decepcionante" em um tu�te.
No dia seguinte, o n�ncio apost�lico na Ucr�nia foi convocado pelo Minist�rio das Rela��es Exteriores em Kiev.
"Quanto � guerra em larga escala na Ucr�nia, desencadeada pela Federa��o Russa, as interven��es do Santo Padre s�o claras e sem equ�vocos ao conden�-la como moralmente injusta, inaceit�vel, b�rbara, sem sentido, repugnante e sacr�lega", acrescenta o comunicado.
Francisco, que n�o deixou de condenar a guerra e nem de manter uma abertura diplom�tica com a R�ssia, reiterou no final de julho seu "desejo" de viajar para a Ucr�nia, sem especificar uma data.
CIDADE DO VATICANO