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Estado de Minas KIEV

Ucr�nia intensifica contraofensiva e pede que AIEA evite desastre nuclear


30/08/2022 17:24

A Ucr�nia continuou sua contraofensiva militar contra as for�as russas no sul, nesta ter�a-feira (30), e pediu aos inspetores da ONU que "fa�am todo o poss�vel" para evitar uma cat�strofe na usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada por tropas de Moscou.

Fortes explos�es foram registradas na madrugada desta ter�a-feira na regi�o de Kherson, uma cidade tomada pelos russos pouco ap�s o in�cio da invas�o, no final de fevereiro. "Praticamente a totalidade" da �rea se tornou um cen�rio de confrontos intensos, indicou a Presid�ncia ucraniana.

Em Kiev, o presidente da Ucr�nia, Volodimir Zelensky, recebeu os inspetores da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA) que preparam uma miss�o para a central de Zaporizhzhia, que russos e ucranianos se acusam mutuamente de bombardear h� semanas.

Diante dos inspetores, liderados pelo diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, Zelensky pediu � comunidade internacional que busque um acordo para "uma desmilitariza��o imediata" da central nuclear", a maior da Europa, ocupada pelas tropas russas desde mar�o.

De acordo com Zelensky, o acordo deve incluir "a retirada de todos os militares russos com todos os explosivos e todas suas armas" e a recupera��o plena do controle ucraniano da usina.

- "Fortes ataques de artilharia" -

Em Bereznehuvate, uma cidade 70 km ao norte de Kherson, a AFP testemunhou um fluxo constante de blindados ucranianos, em meio a fogo de artilharia nas proximidades.

"Acertamos eles com for�a", gaba-se V�ctor, um soldado de infantaria de 60 anos.

Seu comandante, Oleksandre, veterano sovi�tico da guerra do Afeganist�o (1979-1989), prev� que a reconquista de Kherson ser� "longa e complicada".

A contraofensiva, que come�ou na segunda-feira, permitiu a destrui��o de "um certo n�mero de dep�sitos de muni��o russos" e "todas as grandes pontes" que permitem �s pessoas atravessar o rio Dnieper de carro, disse a Presid�ncia ucraniana.

Desse modo, a Ucr�nia espera cortar os canais de suprimento desde a pen�nsula da Crimeia, anexada pela R�ssia em 2014.

De acordo com o Minist�rio da Defesa brit�nico, "a maioria das unidades [russas] ao redor de Kherson provavelmente est� com falta de pessoal e depende de um fornecimento fr�gil por balsas e pontes flutuantes".

A R�ssia disse esperar que a inspe��o seja realizada efetivamente.

A operadora das usinas nucleares ucranianas, Energoatom, denunciou que os soldados russos "pressionam os funcion�rios da usina para impedi-los de revelar evid�ncias dos crimes do ocupante".

- Bombardeios em Kharkiv -

A R�ssia afirmou na segunda-feira ter repelido v�rias "tentativas ofensivas" ucranianas na regi�o de Kherson e em Mikolaiv, mais a oeste.

O Minist�rio da Defesa da R�ssia afirmou que a contraofensiva da Ucr�nia "fracassou" e provocou "muitas baixas" para as tropas de Kiev, cerca de 1.200 em um dia.

O Comando Sul do ex�rcito ucraniano disse que os russos dispararam 16 m�sseis antia�reos S-300 contra Mikolaiv na segunda-feira, causando danos "significativos" e deixando dois mortos e 24 civis feridos.

Nenhuma dessas informa��es p�de ser verificada com uma fonte independente.

De qualquer forma, o bombardeio russo n�o parou ao longo da linha de frente, que se estende do nordeste ao sul da Ucr�nia.

No centro de Kharkov, a segunda maior cidade do pa�s (no nordeste), pelo menos cinco pessoas foram mortas em um bombardeio russo, segundo autoridades locais.

Os ministros da Defesa da Uni�o Europeia (UE) concordaram nesta ter�a-feira, em Praga, em iniciar os trabalhos preparat�rios para o treinamento de soldados ucranianos pelos pa�ses do bloco.

- A arma do g�s russo -

O conflito continua impactando o mercado de energia e as cadeias de fornecimento de gr�os.

A gigante russa Gazprom anunciou um novo corte de abastecimento de tr�s dias atrav�s do gasoduto Nord Stream, que transporta o fluido para a Alemanha, de onde � distribu�do para outros pa�ses europeus.

A Gazprom citou "necessidades" de opera��es de manuten��o, que devem ser realizadas "a cada mil horas".

O diretor da Ag�ncia Alem� de Redes de Energia, Klaus M�ller, considerou que essas obras s�o "incompreens�veis do ponto de vista t�cnico".

Segundo M�ller, a R�ssia "toma uma decis�o pol�tica ap�s cada suposto 'trabalho de manuten��o'" de seus gasodutos, cujo objetivo, segundo ele, � acentuar a press�o sobre os aliados da Ucr�nia.

� noite, a Gazprom anunciou a suspens�o a partir de quinta-feira do fornecimento de g�s � empresa francesa Engie, por n�o ter pago as entregas de julho.


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