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Estado de Minas LIMA

Baixo crescimento e crise global retardam recupera��o do emprego na Am�rica Latina, alerta OIT


01/09/2022 18:15

O baixo crescimento econ�mico e a crise global est�o retardando a recupera��o do emprego na Am�rica Latina e no Caribe ap�s o impacto da pandemia de covid-19, alertou a OIT nesta quinta-feira (1�).

"O baixo crescimento econ�mico, a alta infla��o e uma crise global agravada pela agress�o russa na Ucr�nia afetam tanto a quantidade quanto a qualidade dos empregos gerados na regi�o e podem prolongar o forte impacto da crise pand�mica no emprego", afirmou a Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT) em um relat�rio.

"Na Am�rica Latina e no Caribe, houve uma recupera��o significativa do emprego ap�s a pandemia de covid-19, mas os mercados de trabalho da regi�o enfrentam um futuro complexo e incerto que pode ser caracterizado em 2022 pelo aumento do desemprego, da informalidade e do n�mero de trabalhadores pobres", acrescentou.

A OIT destacou que, com dados do primeiro trimestre de 2022, a taxa m�dia de desemprego na regi�o � de 7,9% e de emprego de 57,2%, com uma participa��o na for�a de trabalho de 62,1%.

"S�o quase os n�veis do primeiro trimestre de 2019, usados para fazer a compara��o com a situa��o que existia antes da pandemia", disse a OIT, que tem sua sede regional para a Am�rica Latina e Caribe em Lima.

"A guerra entre R�ssia e Ucr�nia vem causando impactos diretos nas economias da regi�o", afirmou.

"A cria��o de emprego formal ser� fundamental para enfrentar um cen�rio de menor dinamismo econ�mico e perda de poder aquisitivo", explicou a diretora regional da OIT, Claudia Coenjaerts.

"A recupera��o das taxas regionais � uma not�cia positiva ap�s o impacto devastador da covid-19", acrescentou.

Coenjaerts, no entanto, alertou que "o aumento da informalidade e do n�mero de trabalhadores pobres est� se tornando um grande desafio para os mercados de trabalho" na regi�o.

Entre 50% e 80% dos empregos criados no processo de recupera��o est�o em condi��o de informalidade.

"Isso significa que uma em cada duas pessoas ocupadas est� em condi��es de informalidade na regi�o. S�o empregos prec�rios, geralmente de baixa renda, sem prote��o ou direitos trabalhistas", explicou a economista e autora do relat�rio, Roxana Maurizio.

A taxa de informalidade no quarto trimestre de 2021 foi de quase 50% na regi�o, pr�xima ao recorde de 2019.

Em fevereiro, a OIT havia alertado que a "crise do emprego" gerada pela pandemia amea�ava durar at� 2023 ou mesmo 2024.


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