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Estado de Minas HONG KONG

Hong Kong usa pandas e Trump em aulas sobre seguran�a nacional


02/09/2022 11:42

"Algu�m pode me dizer por que a seguran�a nacional � importante?", pergunta a professora Kan a estudantes do primeiro centro de educa��o patri�tica de Hong Kong.

"Sem seguran�a nacional os humanos n�o vivem bem", responde um aluno da escola que pretende ensinar aos jovens a lei de seguran�a nacional imposta por Pequim em 2020.

"Muito bem", elogia Kan, que pediu para ser chamada por um codinome.

A televis�o da sala est� rodeada por pandas de pel�cia que os alunos podem brincar quando prestam aten��o no que � passado na tela.

Um filme explica o que � um crime contra a seguran�a nacional e exemplos a serem evitados. A lei foi imposta ap�s as grandes manifesta��es pr�-democracia de 2019.

O centro tamb�m ensina a hist�ria e conquistas da China. Em torno de sua imagem, o Partido Comunista remodela o entendimento sobre a cidade onde, por muito tempo, a dissid�ncia e o pluralismo pol�tico foram tolerados.

A prioridade, segundo Kan, � trabalhar com os alunos os quatro novos crimes introduzidos no sistema legal de Hong Kong atrav�s desta lei draconiana: a secess�o, a subvers�o, conluio com for�as estrangeiras e terrorismo.

- Maus exemplos a evitar -

Imagens do ex-presidente americano Donald Trump e da invas�o ao Capit�lio ilustram maus exemplos que n�o devem ser seguidos e o crime de subvers�o.

"Conluio com for�as estrangeiras" � representado por Jimmy Lai, dono do jornal Apple Daily, agora fechado, acusado de fazer campanha para a imposi��o de san��es internacionais a Hong Kong.

Por �ltimo, a professora volunt�ria lembra que manifestantes entraram na sede do Legislativo da cidade em 2019. "Qual crime eles cometeram?", pergunta Kan aos alunos.

"Terrorismo", respondem alguns. "N�o atiraram e tamb�m n�o mataram ningu�m", corrige Kan, que em seguida afirma que a situa��o se enquadra melhor no delito subvers�o.

O centro de educa��o patri�tica � dirigido pelo maior sindicato de professores de Pequim e foi instalado em uma antiga escola.

Os protestos de 2019 eclodiram ap�s anos de crescentes demandas de uma parte dos habitantes que desejam ter voz na pol�tica de Hong Kong.

No entanto, os l�deres de Pequim e da cidade recha�aram estas demandas e descreveram o movimento como um conluio com for�as estrangeiras para desestabilizar a China.

O chefe do Executivo John Lee, ex-chefe de Seguran�a que desempenhou um papel decisivo na repress�o do movimento pr�-democracia, participou da cerim�nia de inaugura��o do centro patri�tico em julho.


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