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Estado de Minas M�XICO

Deputados mexicanos aprovam que Ex�rcito seja respons�vel pela Guarda Nacional


03/09/2022 17:18

A C�mara dos Deputados do M�xico aprovou neste s�bado (3) uma pol�mica reforma da Guarda Nacional, promovida pelo presidente Andr�s Manuel L�pez Obrador, para que fique sob lideran�a do Ex�rcito, como parte de sua estrat�gia de combate ao crime organizado.

A iniciativa recebeu 265 votos a favor, duas absten��es e 212 contra de parlamentares da oposi��o que alegam que o presidente de esquerda est� dando muito poder ao Ex�rcito. A medida foi enviada ao Senado para vota��o.

"O objetivo final n�o � militarizar o pa�s ou instaurar o autoritarismo, mas cuidar, com a supervis�o da Sedena (Secretaria de Defesa), para o crescimento saud�vel do que deveria ser a principal institui��o de seguran�a p�blica do M�xico", argumenta o projeto, de acordo com o comunicado da C�mara.

Criada em 2019 por L�pez Obrador ap�s uma reforma constitucional, a Guarda Nacional tem at� agora por lei um comando civil que se reporta � Secretaria Cidad�. � composta por 115 mil oficiais do ex�rcito, da marinha e membros da antiga Pol�cia Federal.

O objetivo da altera��o legislativa � "refor�ar a consolida��o institucional da Guarda Nacional como for�a policial permanente (...) sob o controle operacional e administrativo da Secretaria da Sedena", acrescenta o comunicado.

"Enganaram os mexicanos prometendo que os militares voltariam aos quart�is", disse o parlamentar Humberto Aguilar, do opositor Partido A��o Nacional (PAN). L�pez Obrador "� o presidente mais militarista da hist�ria do pa�s", acrescentou outro deputado do mesmo partido, Jorge Triana.

O presidente entregou o controle das alf�ndegas ao Ex�rcito em 2021. Uma das frases recorrentes do esquerdista � "o Ex�rcito � o povo fardado".

Com a reforma da Guarda Nacional, "veremos uma crescente viola��o dos direitos humanos", disse � AFP Erubiel Tirado, coordenador do diploma de seguran�a nacional, democracia e direitos Humanos da Universidade Iberoamericana.

O M�xico est� envolvido em uma espiral de viol�ncia ligada ao crime organizado que deixou cerca de 340 mil mortos desde 2006, quando aumentou a participa��o do Ex�rcito na estrat�gia contra o narcotr�fico.

Grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional atribuem parte dessa viol�ncia � "militariza��o" da pol�tica de seguran�a.


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