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Estado de Minas BUENOS AIRES

Para ju�za, agressor e namorada 'planejaram' atentado contra Cristina Kirchner


08/09/2022 05:59

O atentado frustrado contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, foi produto de um "planejamento e acordo pr�vio" entre o agressor e sua namorada, segundo o documento judicial de indiciamento divulgado na quarta-feira (7).

Fernando Sabag Montiel, que na noite de quinta-feira apontou uma arma a menos de um metro da cabe�a de Kirchner, quando ela estava cercada de apoiadores, e sua namorada, Brenda Uliarte, ambos detidos, foram indiciados por "terem tentado matar Cristina Kirchner, contando para isso com o planejamento e o acordo pr�vio entre ambos", diz o texto da ju�za Mar�a Eugenia Capuchetti, divulgado por v�rios meios de comunica��o, incluindo a ag�ncia oficial T�lam.

Durante a noite da quinta-feira passada (1), Montiel apontou sua arma a menos de um metro da cabe�a de Kirchner quando ela estava cercada por simpatizantes que a aguardavam do lado de fora de sua resid�ncia para expressar apoio ap�s um pedido de 12 anos de pris�o e para a perda de seus direitos a exercer cargos p�blicos por parte do Minist�rio P�blico em um julgamento por suposta corrup��o.

O agressor, de 35 anos, e sua namorada, de 23, s�o os �nicos detidos at� o momento, acusados por tentativa de homic�dio da ex-presidente (2007-2015).

A justi�a tamb�m mant�m cinco amigos dos detidos sob escrut�nio, todos vendedores ambulantes de algod�o doce, para apurar se eles tiveram algum papel no ato. Todos prestaram depoimento como testemunhas, mas foram obrigados a entregar seus telefones celulares.

O indiciamento da ju�za � provis�rio. Ela tem 10 dias a partir da declara��o indagat�ria para decidir se processa ou n�o os acusados.

Na ter�a-feira, Montiel foi intimado a ampliar o depoimento dado na sexta-feira passada, mas nas duas audi�ncias ele se negou a depor; teria dito apenas que sua namorada "n�o teve nada a ver" nem com a tentativa de homic�dio, nem com o planejamento, segundo fontes judiciais.

Uliarte, por sua vez, cuja imagem foi registrada pelas c�meras de seguran�a perto do local do crime no momento do ataque, disse que foi apenas acompanhar o namorado.

Em uma entrevista a um canal de televis�o antes de ser detida, a jovem afirmou que n�o havia encontrado o namorado nas 48 horas anteriores ao ataque.

De acordo com a acusa��o, Uliart estava nas proximidades e foi poss�vel determinar que o casal estava com a arma usada no ataque fracassado desde antes de 5 de agosto. A arma foi apreendida pela pol�cia no local.

No documento, a ju�za afirmou que os dois agiram "aproveitando o estado de indefensabilidade" de Kirchner "gerado pela multid�o".

Montiel engatilhou a pistola Bersa calibre 38 apontada para a cabe�a de Kirchner, mas por uma raz�o que ainda n�o foi esclarecida as balas n�o dispararam, no momento em que a vice-presidente cumprimentava os seguidores diante de sua resid�ncia.

Na confus�o, Kirchner aparentemente n�o percebeu que foi alvo da arma e continuou autografando livros por alguns minutos antes de entrar em sua casa, enquanto alguns apoiadores seguravam o agressor no local para permitir a deten��o pela pol�cia.

O governo afastou na quarta-feira parte dos policiais que fazem parte da seguran�a da vice, ao considerar que "n�o tiveram o n�vel que se esperava que tivessem", reportou a ag�ncia T�lam.


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