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Estado de Minas NIC�SIA

Oriente M�dio esquenta duas vezes mais r�pido que a m�dia mundial (estudo)


08/09/2022 13:49

O Oriente M�dio est� aquecendo a uma taxa quase duas vezes maior que a m�dia global, com efeitos potencialmente devastadores sobre seu povo e suas economias, de acordo com um novo estudo clim�tico.

Como resultado, mais de 400 milh�es de pessoas na regi�o provavelmente enfrentar�o ondas de calor extremas, secas prolongadas e aumento do n�vel do mar, diz o estudo de v�rios autores, divulgado dois meses antes da confer�ncia clim�tica da ONU (COP27) no Egito.

O estudo revelou um aumento m�dio de 0,45 grau Celsius por d�cada no Oriente M�dio e Mediterr�neo Oriental, com base em dados coletados entre 1981 e 2019, quando o aumento m�dio global foi de 0,27 grau por d�cada.

Na aus�ncia de mudan�as imediatas, a regi�o dever� aquecer cinco graus Celsius at� o final do s�culo, o que pode exceder "limites cr�ticos de adaptabilidade humana" em alguns pa�ses, alerta o estudo.

As pessoas "enfrentar�o grandes desafios de sa�de e subsist�ncia, especialmente comunidades desfavorecidas, idosos e mulheres gr�vidas", diz Jos Lelieveld, do Instituto Max Planck de Qu�mica e do Instituto Chipre, duas institui��es que contribu�ram para o estudo.

O estudo abrange a regi�o da Gr�cia ao Egito, incluindo L�bano, S�ria, Iraque, Bahrein, Kuwait, Emirados �rabes Unidos e Ir�.

- Desafios -

De acordo com o estudo, o Oriente M�dio pode n�o apenas sofrer severamente com as mudan�as clim�ticas, mas tamb�m contribuir significativamente para elas.

Um sinal de que a regi�o rica em petr�leo poder� em breve se tornar uma importante fonte de emiss�es de gases de efeito estufa, superando a Uni�o Europeia em poucos anos.

"Como o impacto das mudan�as clim�ticas transcende fronteiras, uma colabora��o mais estreita entre os pa�ses afetados � essencial para lidar com os efeitos adversos desse fen�meno", acrescenta Lelieveld.

George Zittis, um dos autores do estudo, alerta que a expans�o das terras �ridas e a subida do n�vel do mar "vai provocar altera��es significativas nas zonas costeiras e na agricultura", sobretudo no delta do Nilo, no Egito.

De acordo com o estudo, "praticamente todas" as �reas da vida ser�o "severamente afetadas" por climas mais quentes e secos.

Isso contribuir� potencialmente para o aumento das taxas de mortalidade e agravar� "as desigualdades entre a popula��o mais ricas e mais pobres" da regi�o.

Em novembro, representantes de quase 200 pa�ses se reunir�o na COP27 na cidade eg�pcia de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, para dar seguimento ao acordo de Paris de 2015, cujo objetivo era conter o aquecimento global abaixo de +2�C at� 2100, e se poss�vel abaixo de +1,5�C.

O planeta aqueceu uma m�dia de quase 1,2 grau desde a era pr�-industrial.

Em maio, a Organiza��o Meteorol�gica Mundial da ONU disse que havia 50% de chance de atingir um aumento de 1,5 grau j� nos pr�ximos cinco anos.


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