Eles foram condenados por "sedi��o" na quarta-feira, sob uma lei herdada da coloniza��o brit�nica e usada pelas autoridades atuais para reprimir as dissid�ncias junto com a lei de seguran�a nacional imposta por Pequim em 2020.
Os autores dos livros, Lai Man-ling, Melody Yeung, Sidney Ng, Samuel Chan e Fong Tsz-ho, s�o fundadores do sindicato dos fonoaudi�logos e permaneceram na pris�o por mais de um ano antes do julgamento.
O grupo pode ser solto em 31 dias, ap�s a dedu��o da pena j� cumprida, disse um de seus advogados no s�bado.
Os cinco profissionais decidiram publicar tr�s livros ilustrados para jovens leitores para explicar o movimento pr�-democracia em Hong Kong.
Os livros foram publicados em 2020, um ano ap�s as enormes e muitas vezes violentas manifesta��es do movimento pr�-democracia.
Neste s�bado, diante do juiz Kwok Wai Kin, que chamou as obras de "lavagem cerebral", tr�s deles disseram n�o se arrepender.
Melody Yeung, de 28 anos, afirmou ainda que espera ficar do lado das ovelhas. "Eu lamento por apenas uma �nica coisa: por n�o ter publicado mais livros antes de ser presa", disse ela no tribunal.
Sidney Ng, de 27 anos, afirmou por meio de seu advogado que as a��es legais estavam "intimidando a sociedade civil e alienando os habitantes de Hong Kong".
Para a promotoria, os livros ilustrados exibem um "sentimento anti-chin�s" e pretendem "incitar o �dio dos leitores �s autoridades chinesas continentais".
Mas os acusados argumentaram que os livros contavam "a hist�ria do ponto de vista do povo" e pretendiam ajudar as crian�as a entender as injusti�as sist�micas na sociedade.
A Anistia Internacional, que recentemente deixou Hong Kong devido � Lei de Seguran�a Nacional, descreveu essas senten�as como "um exemplo absurdo de repress�o implac�vel".
At� recentemente, Hong Kong era um basti�o da liberdade de express�o na China e lar de uma ind�stria editorial vibrante e cr�tica.
Mas a China impulsionou uma ampla repress�o pol�tica � cidade em resposta aos protestos massivos e muitas vezes violentos que ocorreram em 2019.
As principais figuras do movimento est�o atualmente na pris�o, aguardando julgamento ou foragidos no exterior.
Dezenas de grupos da sociedade civil, incluindo muitos sindicatos, foram suprimidos.
HONG KONG