As duas atletas s�o acusadas de adulterar exames e de obstru��o do procedimento, devido principalmente ao uso de documentos falsos, ap�s terem testado positivo em 2021 para triancinolona, um glicocorticoide, todavia autorizado sob certas circunst�ncias no ano passado, antes de ser totalmente proibido em janeiro deste ano.
Diana Chemtai Kipyokei (28 anos) tinha vencido em outubro de 2021 a Maratona de Boston, ap�s a qual seu teste acusou o uso de triancinolona.
Betty Wilson Lempus (31 anos) venceu a Meia Maratona de Paris em setembro de 2021. Sua justificativa para a presen�a de triancinolona tinha convencido em um primeiro mimento a Ag�ncia Francesa de Luta contra o Doping (AFLD), explica a AIU, que centrou sua investiga��o nas explica��es fornecidas pelas duas corredoras.
A puni��o �s duas chega tr�s dias depois da suspens�o de seu compatriota Mark Kangogo, destitu�do de seu t�tulo conquistado em Sierre-Zinal (Su��a) em agosto, tamb�m flagrado pelo uso de triancinolona.
Kipyokei e Wilson elevam a 23 o n�mero de atletas quenianos suspensos em 2022: seu pa�s est� classificado desde 2016 na Categoria A da lista de vigil�ncia do atletismo mundial e da Ag�ncia Mundial Antidoping (AMA).
"Os casos anunciados hoje fazem parte de uma tend�ncia de uso de triancinolona observado no atletismo queniano", explicou a AIU em um comunicado.
"Dez atletas deste pa�s testaram positivo para esta subst�ncia proibida entre 2021 e 2022, contra apenas dois casos no resto do mundo", acrescentou.
A triancinolona esteve em 2018 no centro da pol�mica em torno da equipe de ciclismo Sky, agora chamada de Ineos.
Os parlamentares brit�nicos acusaram a Sky de ter utilizado a subst�ncia para melhorar o rendimento de seus atletas, entre eles o vencedor do Tour de France em 2012, Bradley Wiggins, quando a mesma podia ser utilizada mediante autoriza��es para fins terap�uticos, embora seu uso fosse contr�rio � �tica.
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