"Este pedido (...) de uma campanha de indeniza��o � uma estrat�gia de comunica��o", assegurou Ali bin Samij Al-Marri em entrevista exclusiva � AFP.
A FIFA, institui��o que rege o futebol mundial, garantiu que h� um "di�logo cont�nuo" sobre o conte�do, mas no primeiro coment�rio p�blico do governo, Al-Marri garantiu que a proposta era invi�vel.
"Cada morte � uma trag�dia", declarou o ministro do Trabalho, acrescentando, por�m, que "n�o h� crit�rios para criar esses fundos".
"Onde est�o as v�timas? Eles t�m os nomes das v�timas? Como conseguiram esses n�meros?", perguntou.
V�rias ONGs, incluindo Anistia Internacional e Human Rights Watch, pediram � FIFA e ao Catar que indenizassem os oper�rios que trabalharam nas obras da competi��o, que ter� in�cio no rico emirado do Golfo a partir de 20 de novembro.
As ONGs criticam regularmente as condi��es de trabalho dos oper�rios mobilizados h� anos nos diferentes projetos da Copa do Mundo.
Tamb�m acusam o Catar de minimizar o n�mero de mortos e feridos em acidentes de trabalho, pelo que pedem um fundo de compensa��o que corresponda aos 440 milh�es de d�lares do pr�mio da Copa do Mundo.
Segundo o ministro do Trabalho do Catar, v�rias ONGs e alguns pa�ses tentam "desacreditar o Catar com alega��es deliberadamente enganosas", que �s vezes s�o "motivadas pelo racismo".
DOHA