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Estado de Minas COVID-19

China flexibiliza pol�tica 'covid zero' ap�s protestos

Segundo o presidente, Xi Jinping, a epidemia na China � da variante �micron e isso abre a possibilidade de mais abertura nas restri��es


02/12/2022 14:24 - atualizado 02/12/2022 17:19

Pessoas protestam pelo fim da covid zero na China
Pessoas est�o "frustradas", ap�s tr�s anos de pandemia, disse o l�der chin�s a Charles Michel (foto: Anthony WALLACE / AFP)
V�rias cidades chinesas flexibilizaram, nesta sexta-feira (2/12), as medidas anticovid que provocaram protestos em todo pa�s, com a aprova��o do pr�prio presidente, Xi Jinping, que alegou que a atual onda da pandemia � "menos letal" que as anteriores.

"Agora a epidemia na China � basicamente (da variante) �micron, menos letal, e (...) isso abre a possibilidade de mais abertura nas restri��es", disse Xi ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

As manifesta��es dos �ltimos dias para exigir o levantamento das restri��es ocorrem, porque as pessoas est�o "frustradas", ap�s tr�s anos de pandemia, disse o l�der chin�s a Charles Michel, em uma conversa na quinta-feira, segundo autoridades europeias que pediram para n�o serem identificadas.

Funcion�rios de alto escal�o do governo nacional sugeriram que podem amenizar a pol�tica de "covid zero".
Na quarta-feira, em um discurso � Comiss�o Nacional da Sa�de, a vice-primeira-ministra chinesa, Sun Chunlan, reconheceu que a variante �micron era menos perigosa e afirmou que a taxa de vacina��o aumentou no pa�s, segundo a ag�ncia de not�cias estatal Xinhua.

A maneira de a China lidar com o v�rus est� "diante de novas circunst�ncias", acrescentou.

Figura central da estrat�gia chinesa de combate � pandemia, Sun n�o fez qualquer men��o � pol�tica de toler�ncia zero � covid-19, dando a entender que talvez esta pol�tica possa ser suavizada.

No fim de semana passado, o descontentamento com a estrat�gia de sa�de do governo provocou protestos de uma magnitude sem precedentes, em d�cadas, no pa�s.

As autoridades chinesas reagiram rapidamente para reprimir o movimento, com um significativo destacamento policial nas ruas e vigil�ncia refor�ada nas redes sociais. Isso n�o impediu que houvesse manifesta��es espor�dicas.

Ap�s os protestos, v�rias cidades come�aram a relaxar as restri��es.

"Estamos satisfeitos que as autoridades chinesas estejam ajustando sua estrat�gia atual e calibrando as medidas de controle" com base em v�rios fatores, declarou nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa em Genebra, o diretor de Emerg�ncias da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), Michael Ryan.

Quarentena em casa

Em tese, qualquer pessoa contaminada com covid-19 na China deve ser isolada em um centro de quarentena.

Mas isso parece estar mudando.

Em uma an�lise publicada hoje pelo Di�rio do Povo, jornal do Partido Comunista, especialistas em sa�de apoiaram as medidas anunciadas por algumas autoridades regionais para permitir que as pessoas que testam positivo para covid fa�am a quarentena em casa.

Respons�veis por v�rios bairros do distrito de Chaoyang, em Pequim, informaram que esta medida j� foi aplicada em seu setor.

A cidade industrial de Dongguan (sul) anunciou na quinta-feira que pessoas com "condi��es espec�ficas" devem ser autorizadas a ficar em casa durante o isolamento. Essas condi��es n�o foram especificadas.

A megal�pole tecnol�gica de Shenzhen (sul) come�ou a aplicar uma pol�tica semelhante na quarta-feira.

A partir de segunda-feira (5), os habitantes de Pequim voltar�o a poder andar de �nibus, ou de metr�, sem ter de apresentar um resultado negativo do teste PCR de menos de 48 horas, de acordo com a assessoria do prefeito, nesta sexta.

Agora ser� necess�rio apenas um passaporte sanit�rio com a cor verde, que confirma que a pessoa n�o passou por nenhuma �rea de "risco elevado".

A mesma medida entrou em vigor, hoje, em Chengdu (sudoeste).

Na capital, as autoridades solicitaram aos hospitais que parem de rejeitar pacientes que n�o apresentarem um exame PCR negativo de menos de 48 horas.

A China registrou v�rias mortes por atrasos nos tratamentos m�dicos provocados pelas medidas anticovid. Este foi o caso de um beb� de quatro meses que faleceu recentemente pela exig�ncia de permanecer em quarentena com o pai.

Hot�is e restaurantes

As manifesta��es do fim de semana passado voltaram a recordar estas mortes. Nas redes sociais, uma mensagem muito compartilhada tem uma lista de nomes de pessoas que faleceram v�timas de neglig�ncias motivadas pelas restri��es sanit�rias.

Outras cidades, tamb�m afetadas por novos surtos de coronav�rus, come�aram a autorizar a reabertura de restaurantes, shoppings e escolas, deixando de lado as medidas severas que estavam em vigor.

Na cidade de Urumqi, capital da regi�o de Xinjiang (noroeste), cen�rio de um inc�ndio que motivou as primeiras manifesta��es, as autoridades anunciaram nesta sexta-feira que supermercados, hot�is, esta��es de esqui e restaurantes ser�o reabertos de forma gradual.


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