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Estado de Minas MONTREAL

COP15: � 'urgente agir' tamb�m pela biodiversidade, alerta ONU

Depois da COP do clima, esta outra confer�ncia, que come�a na quarta-feira (7/12) e vai at� 19 de dezembro, acontece com dois anos de atraso devido � pandemia


06/12/2022 10:11 - atualizado 06/12/2022 11:27

Na foto, sede da Organização das Nações Unidas (ONU)
Quase de 200 pa�ses tentar�o elaborar uma nova estrutura global para a prote��o da natureza (foto: Pixabay)
As crises do clima e da biodiversidade est�o indiscutivelmente ligadas, portanto "� urgente agir", afirmou Elizabeth Maruma Mrema, secret�ria-executiva da Conven��o da ONU sobre Diversidade Biol�gica (CDB), em entrevista � AFP.


"Continuo otimista", admite, a poucos dias do in�cio da COP15 dedicada � biodiversidade em Montreal, � espera de um "momento de Paris" para a natureza, referindo-se ao hist�rico acordo de 2015 para limitar o aquecimento global.

Depois da COP do clima, esta outra confer�ncia, que come�a na quarta-feira, 7, e vai at� 19 de dezembro, acontece com dois anos de atraso devido � pandemia de covid-19.

Quase de 200 pa�ses tentar�o elaborar uma nova estrutura global para a prote��o da natureza. Mas depois de tr�s anos de negocia��es trabalhosas, os pontos de discord�ncia ainda s�o muitos.

"A biodiversidade deve triunfar porque � dela que v�m as solu��es para a implementa��o do Acordo de Paris. A natureza � t�o importante quanto o clima" e as duas quest�es devem ser abordadas "em conjunto", insiste Maruma Mrema.

 

"Nos aproximamos dos pontos de inflex�o, mas n�o � tarde demais, antes que n�o tenha mais nada para deixar aos nossos filhos", alerta a funcion�ria tanzaniana, ao lembrar que o decl�nio da biodiversidade atingiu "n�veis sem precedentes na hist�ria da humanidade".

"Calculamos que 90% dos ecossistemas foram afetados at� agora e mais de um milh�o de esp�cies est�o amea�adas de extin��o", acrescenta.

Nesta COP, "o importante � que se adote um marco, todos n�s teremos interesse em garantir que seja implementado para n�o voltarmos � estaca zero", avalia, ao recordar as li��es que foram aprendidas em compara��o com 2010.

Naquele ano, os 196 pa�ses signat�rios da CDB se comprometeram a implementar medidas, chamadas Metas de Aichi, para conter o decl�nio da biodiversidade at� 2020.

Quase nenhuma delas foi alcan�ada.

Objetivos quantificados

Maruma Mrema elogia o compromisso demonstrado nesta ocasi�o por todas as partes interessadas: empresas, governos, cidad�os e ONGs. O adiamento de dois anos permitiu que as consultas fossem ampliadas, acrescenta.


"Desta vez, o marco ser� adotado junto com um mecanismo" de monitoramento e "todos os objetivos ser�o acompanhados de metas num�ricas", explica.

N�o foi o que aconteceu com o �ltimo acordo. Mas a aprova��o de objetivos quantificados ambiciosos estar� condicionada a compromissos financeiros de norte a sul, um dos "pontos complicados" das negocia��es, admite.

Assim como acontece com as negocia��es clim�ticas, v�rios pa�ses querem "garantir que haver� recursos financeiros suficientes dispon�veis para a implementa��o" das medidas.

 

 

Entre os vinte objetivos em discuss�o, a principal ambi��o, denominada 30x30, visa colocar pelo menos 30% das terras e mares do mundo sob prote��o legal m�nima at� 2030. No acordo anterior, de 2010, a proposta era fazer o mesmo com 17% da terra e 10% da �gua.

Para Elizabeth Maruma Mrema, este � apenas "um objetivo entre 22" e ser� fundamental olhar para o acordo "como um todo".

"Se quisermos reverter a perda de biodiversidade at� 2030, isso significa que todas as metas precisam ser implementadas e n�o apenas uma", destaca.


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