"O FIFPro est� chocado e enojado com as not�cias de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani pode ser executado no Ir� depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e liberdades fundamentais no pa�s. Somos solid�rios a Amir", escreveu o sindicato em sua conta no Twitter.
Esta rea��o ocorre depois do clamor causado no exterior ap�s a execu��o no Ir� nos �ltimos dias de dois jovens presos durante as manifesta��es motivadas pela morte em 16 de setembro de Mahsa Amini. A iraniana curda, de 22 anos, morreu ap�s ser presa pela pol�cia moral, por viola��o do estrito c�digo de vestimenta da Rep�blica Isl�mica.
Amir Nasr-Azadani, zagueiro do clube iraniano Iranjavan e que chegou a jogar no Sub-16 da sele��o nacional, iniciou a sua carreira como jogador na equipe de Teer�, Rah-Ahan, com quem estreou na Premier League iraniana.
O ex-astro da sele��o iraniana Ali Karimi, um fervoroso defensor dos protestos, apoiou o jogador com um tu�te: "N�o executem Amir".
O chefe da Autoridade Judici�ria de Ispahan (centro-oeste), Abdullah Jafari, indicou no domingo que o futebolista, detido desde 18 de novembro, estava sendo acusado de pertencer a um grupo de nove pessoas que tentou atacar os "fundamentos da Rep�blica Isl�mica" do Ir�", segundo a ag�ncia Isna.
"Amir e outras tr�s pessoas originaram um protesto ocorrido em 16 de novembro em Ispahan", durante o qual tr�s agentes de seguran�a foram mortos, segundo Jafari.
Amir Nasr-Azadani � suspeito de estar envolvido na morte de um dos tr�s agentes de seguran�a, segundo a ag�ncia de not�cias Tasnim.
Pelo menos 458 pessoas morreram na repress�o �s manifesta��es, segundo balan�o da ONG Iran Human Rights (IHR), e pelo menos 14 mil pessoas foram detidas segundo a ONU.
PARIS