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Estado de Minas COVID-19

China n�o registra morte por COVID ap�s suspens�o das restri��es

Alguns hospitais est�o cheios, as prateleiras das farm�cias vazias e os cremat�rios lotados, depois a pol�tica de confinamentos foi suspensa


21/12/2022 08:01 - atualizado 21/12/2022 10:34

Pessoas na fila do teste para COVID-19, em Macau, na Chuna
A China seguia desde 2020 uma pol�tica de toler�ncia zero com a covid, com restri��es severas (foto: Eduardo Leal / AFP)
A China assegurou nesta quarta-feira (21) que n�o registrou uma �nica morte por covid-19 na ter�a-feira, depois de alterar os crit�rios para definir os �bitos provocados pelo coronav�rus, apesar de um surto de infec��es no pa�s.

Alguns hospitais est�o cheios, as prateleiras das farm�cias vazias e os cremat�rios lotados, depois que o governo decidiu acabar em novembro com a pol�tica de confinamentos, quarentenas e testes em larga escala para conter o coronav�rus.

A China seguia desde 2020 uma pol�tica de toler�ncia zero com a covid, com restri��es severas. A estrat�gia possibilitou a prote��o das pessoas com comorbidades e aquelas sem esquema de vacina��o completo.

Mas o governo acabou, sem aviso pr�vio, com a maioria das medidas no in�cio de dezembro, em um momento de crescente irrita��o da popula��o e de impacto consider�vel para a economia.

n�mero de casos disparou desde ent�o, o que provoca o temor de uma taxa de mortalidade elevada entre os idosos, em particular os mais vulner�veis.

O governo chin�s anunciou na ter�a-feira que somente as pessoas que faleceram diretamente por insufici�ncia respirat�ria causada pelo coronav�rus ser�o contabilizadas nas estat�sticas de morte por covid-19. De acordo com as autoridades, esta metodologia "cient�fica" apresenta uma imagem muito mais limitada da situa��o.

"Depois de ser infectado com a variante �micron, as principais causas de morte s�o as doen�as subjacentes. Apenas uma pequena parte morre diretamente de insufici�ncia respirat�ria causada pela covid", afirmou Wang Guiqiang, do Primeiro Hospital da Universidade de Pequim, em entrevista coletiva da Comiss�o Nacional de Sa�de (CNS).

mudan�a de metodologia significa que muitos �bitos n�o ser�o registrados como consequ�ncia da covid.

N�meros e pol�tica

A variante �micron n�o ataca tanto os pulm�es como outras cepas da covid-19, afirmou o especialista em sa�de Yanzhong Huang, do Conselho de Rela��es Exteriores, um centro de pesquisas com sede nos Estados Unidos.

"Esta nova defini��o � uma invers�o da norma internacional vigente... que contabilizava como morte por covid qualquer pessoa que morresse com covid", disse Huang. "� dif�cil dizer que n�o tem motiva��o pol�tica", acrescentou.

V�rias cidades permitem agora que os moradores trabalhem mesmo com sintomas de covid-19. H� algumas semanas, estas pessoas teriam sido enviadas para centros de quarentena em nome da pol�tica de "covid zero".

Ao mesmo tempo, funcion�rios de cremat�rios de todo o pa�s afirmaram � AFP que trabalham sem tr�gua para atender o aumento do n�mero de mortes.

Pequim admitiu na semana passada que a dimens�o do surto se tornou "imposs�vel" de rastrear desde o fim dos testes obrigat�rios.

Um especialista em sa�de p�blica advertiu na ter�a-feira que a capital enfrentar� um surto de cont�gios nas pr�ximas duas semanas, que deve prosseguir at� o fim de janeiro.

"Temos que agir rapidamente e preparar cl�nicas para febre e recursos para tratamentos graves e de emerg�ncia", disse Wang Guangfa, especialista em Medicina Respirat�ria do Primeiro Hospital da Universidade de Pequim, ao jornal estatal Global Times.

O pa�s registrou 3.049 novos casos de covid-19 nesta quarta-feira e nenhuma morte.

De acordo com os n�meros oficiais, apenas sete pacientes morreram de covid desde o fim das restri��es. E nesta quarta-feira, as autoridades revisaram o balan�o para seis �bitos, sem apresentar uma explica��o.

O governo dos Estados Unidos afirmou que est� disposto a fornecer vacinas contra a covid-19 � China.

"� do interesse da comunidade internacional que ajudemos coletivamente a China a manter (o surto) sob controle", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.


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