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Estado de Minas KIEV

R�ssia bombardeia a Ucr�nia na noite de Ano Novo

Meia hora depois de 2023 come�ar, v�rias detona��es sacudiram dois distritos da capital ucraniana


31/12/2022 21:09 - atualizado 31/12/2022 22:15

Kiev
Kiev sofreu ataques russos na virada do ano (foto: GENYA SAVILOV/AFP)
O ex�rcito russo voltou a atacar v�rias cidades ucranianas neste s�bado (31), a poucas horas da comemora��o do Ano Novo, especialmente a capital, Kiev, onde ap�s a meia-noite tamb�m foram registradas v�rias explos�es.


Meia hora depois de 2023 come�ar, v�rias detona��es sacudiram dois distritos da capital ucraniana, informou pela rede Telegram o prefeito Vitali Klitschko, acrescentando que no momento n�o havia informa��es sobre v�timas.

Pouco antes, em seu discurso de fim de ano, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, assegurou que seu pa�s vai lutar at� a "vit�ria".

"Lutaremos e continuaremos lutando. Para tornar realidade esta palavra: a vit�ria", declarou Zelensky em sua mensagem de fim de ano.

No mesmo dia, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que "a justi�a moral" est� do lado da R�ssia.

 

 


Quase paralelamente a este discurso, jornalistas da AFP ouviram pelo menos 11 explos�es em Kiev, enquanto a cidade se preparava para celebrar o Ano Novo apesar dos mais de dez meses de guerra.

Segundo o prefeito da capital, pelo menos uma pessoa morreu e 22 ficaram feridas nos bombardeios. A fachada do hotel Alfavito, no centro da cidade, foi destru�da, deixando escombros na rua, segundo jornalistas da AFP.

As cal�adas pr�ximas ficaram cobertas de vidro de janelas quebradas, incluindo as do Pal�cio Nacional das Artes.

O cineasta Yaroslav Mutenko, de 23 anos, morador do bairro, disse que estava tomando banho para ir a uma festa de Ano Novo quando ouviu a explos�o. O �ltimo bombardeio russo n�o lhe tirou a vontade de ir.

"Nossos inimigos, os russos, podem destruir nossa calma, mas n�o podem destruir nosso esp�rito. Este ano � importante ter gente por perto", afirmou.

Ap�s os bombardeios deste s�bado, Zelensky disse que a "Ucr�nia n�o vai perdoar" a R�ssia e afirmou que "aqueles que ordenaram estes ataques, aqueles que os executaram, n�o ser�o indultados".

M�sseis de Cruzeiro

 


As autoridades ucranianas tamb�m relataram destrui��o e inc�ndios em Mykolaiv, no sul, onde pelo menos seis pessoas ficaram feridas. Em Khmelnitsky, no oeste, houve quatro feridos.

Segundo o chefe do Estado-maior ucraniano, Valerii Zaluzhnyi, as for�as russas dispararam 20 m�sseis de cruzeiro, inclusive de bombardeiros no Mar C�spio - 12 deles foram abatidos pela defesa antia�rea.

Ap�s sofrer v�rios reveses militares no terreno, a R�ssia optou, desde outubro, por bombardear as infraestruturas ucranianas, deixando milh�es de pessoas sem luz e �gua corrente em pleno inverno.

Ainda neste s�bado, em sua mensagem de Ano Novo transmitida pela televis�o, Vladimir Putin garantiu que a "justi�a moral e hist�rica" estava "do lado" de seu pa�s.

"Hoje lutamos por isso, protegendo nosso povo em nossos pr�prios territ�rios hist�ricos, nas novas entidades constituintes da Federa��o Russa", acrescentou.

A R�ssia assegurou em setembro ter anexado quatro territ�rios ucranianos que hoje controla ao menos parcialmente, seguindo o padr�o de anexa��o da pen�nsula da Crimeia, em mar�o de 2014.

 

 

 

"Enfraquecer a R�ssia"


O presidente russo tamb�m criticou a "verdadeira guerra de san��es que foi declarada contra n�s" pelos ocidentais.

"Aqueles que a lan�aram esperavam a destrui��o total de nossa ind�stria, nossas finan�as e nosso transporte. Isso n�o aconteceu", afirmou.

Putin acusou os Estados Unidos e a Europa de "usarem cinicamente a Ucr�nia e seu povo para enfraquecer e dividir a R�ssia".

"O Ocidente mentia sobre a paz e se preparava para a agress�o. E hoje n�o se envergonha de admitir isso, em plena luz do dia", declarou o chefe de Estado russo.

Putin condecorou o comandante das for�as russas na Ucr�nia, Sergei Surovikin, e brindou com champanhe com soldados fardados, segundo imagens exibidas pela televis�o p�blica.

Pouco antes do discurso de Putin, seu ministro da Defesa, Sergei Shoigu, prometeu a seus soldados uma vit�ria "inevit�vel" na Ucr�nia.

Seu Minist�rio anunciou no s�bado a tomada do pequeno vilarejo de Dorojnianka, na regi�o de Zaporizhzhia, no sul da Ucr�nia, uma das poucas conquistas reivindicadas, pois h� poucas mudan�as nas posi��es por causa do inverno.

Relatou tamb�m uma nova troca de prisioneiros com a Ucr�nia, que envolveu a devolu��o de 82 militares russos.

 


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