Os gastos brutos das equipes do Campeonato Ingl�s superaram na tarde desta ter�a o recorde anterior, que era de 430 milh�es de libras, estabelecido em janeiro de 2018.
"Janeiro de 2023 j� superou o recorde de gastos em todas as janelas de inverno anteriores, os clubes da Premier League buscam refor�ar seus elencos antes da segunda metade de uma temporada crucial", explicou Calum Ross, diretor adjunto do grupo Sports Business do Deloitte.
O Chelsea, comprado pelo multimilion�rio americano Todd Boehly, foi particularmente ativo nesta janela, gastando aproximadamente 100 milh�es de euros (88 milh�es de libras), incluindo vari�veis, para contratar a promessa ucraniana Mykhailo Mudryk (22 anos) junto ao Shakhtar Donetsk.
O clube londrino tamb�m contratou o marfinense David Fofana, que estava no Molde (Noruega); o franc�s Beno�t Badiashile, do Monaco; e o portugu�s Jo�o F�lix, cedido por empr�stimo pelo Atl�tico de Madrid, al�m do jovem volante brasileiro Andrey Santos, do Vasco, e do ingl�s Noni Madueke, do PSV Eindhoven.
Outra das grandes transa��es de janeiro foi a chegada ao Liverpool do holand�s Cody Gakpo, uma das revela��es da Copa do Mundo de 2022, por 44 milh�es de libras junto ao PSV.
A uma semana do fechamento da janela, o recorde ainda pode aumentar. No ano passado, os investimentos na �ltima semana do mercado foram de 105 milh�es de libras, at� alcan�ar um total de 295 milh�es de libras no total.
"A temporada 2022-2023 viu como os clubes investiram massivamente em seus elencos e, at� o dia de hoje, os clubes da Premier League gastaram mais de 2,4 bilh�es de libras em transfer�ncias de jogadores", incluindo os valores de transa��es durante a janela de meio de ano, explicou Ross.
"A chegada de novos propriet�rios e a disponibilidade de recursos financeiros que permitem desembolsar valores recordes para maximizar o desempenho continuam contribuindo a n�veis recordes de gastos", continuou o especialista, para quem tais investimentos mostram que os clubes ingleses se recuperaram economicamente depois da pandemia de covid-19.
LONDRES