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Estado de Minas CRIME SEXUAL

Comiss�o identifica 4,8 mil v�timas de abuso sexual na Igreja Cat�lica em Portugal

Ao apresentar o relat�rio, presidente da Comiss�o disse que objetivo era 'dar voz ao sil�ncio' das v�timas.


13/02/2023 11:54 - atualizado 13/02/2023 12:12


Pedro Strecht
O presidente da comiss�o Pedro Strecht apresentou um relat�rio que contou com o depoimento de centenas de v�timas (foto: Getty Images)

Uma comiss�o independente que investiga o abuso sexual de menores na Igreja Cat�lica disse que documentou pelo menos 4.815 v�timas at� o momento.

Criada pela Confer�ncia Episcopal Portuguesa para examinar os abusos nas �ltimas d�cadas, a comiss�o acrescentou que esta � apenas a ponta do iceberg.

 

Ao apresentar o relat�rio, psiquiatra infantil Pedro Strecht, presidente da comiss�o, disse que o objetivo era "dar voz ao sil�ncio" das v�timas.

Ele prestou homenagem a todas as pessoas que contataram os funcion�rios para prestar depoimento.

"Elas t�m uma voz; elas t�m um nome", disse Strecht.

Ao todo, a comiss�o documentou 564 relatos de pessoas que disseram ter sido v�timas de abuso por parte de padres ou outros representantes da Igreja Cat�lica. Foram analisados casos desde 1950.

Diversos testemunhos tamb�m apontavam para o abuso de outros menores — da� a estimativa de milhares de outras v�timas.

Ao longo da apresenta��o, Strecht citou alguns dos depoentes e enfatizou o impacto que o abuso teve sobre elas.

Ele citou o "buraco negro" no qual uma das v�timas disse ter vivido.


Pedro Strecht, o presidente da comissão
Pedro Strecht, o presidente da comiss�o (foto: Getty Images)

O presidente da Confer�ncia Episcopal Portuguesa, Jos� Ornelas, bispo de Leiria-F�tima, disse ter recebido o relat�rio "com gratid�o" e que uma sess�o extraordin�ria marcada para 3 de mar�o ir� ponderar a melhor forma de fazer "justi�a" �s v�timas.

De acordo com a comiss�o, um total de 25 casos foram encaminhados ao Minist�rio P�blico portugu�s. Muitos outros tinham limita��es e n�o podem mais gerar investiga��es.

Entre as recomenda��es do relat�rio est� a de que, nos casos de alegado abuso sexual de menores, a previs�o para que as v�timas possam apresentar queixa-crime at� aos 25 anos de vida seja ampliada para os 30 anos.


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