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Estado de Minas BAGD�

Iraque persegue 'conte�do decadente' de Youtubers e TikTokers


16/02/2023 11:41

Youtubers e TikTokers est�o sendo condenados pelas autoridades do Iraque pela produ��o de conte�dos "decadentes" nas redes sociais, uma medida que mina a liberdade de express�o, segundo alguns cr�ticos e ativistas dos direitos humanos.

Para combater estes "conte�dos contr�rios aos costumes e tradi��es" da sociedade iraquiana, em grande parte conservadora e patriarcal, o Minist�rio do Interior anunciou a cria��o de um comit� especializado em meados de janeiro.

"Esse tipo de conte�do n�o � menos perigoso que o crime organizado. � uma das causas da destrui��o da fam�lia e da sociedade iraquiana", disse o minist�rio em um v�deo publicado nas redes sociais.

Om Fahad fue foi uma das primeiras a sofrer as consequ�ncias da nova pol�tica.

Com mais de 145 mil seguidores no TikTok, a jovem foi condenada, no in�cio de fevereiro, a seis meses de pris�o por publicar v�deos em que aparece com roupas justas e dan�ando m�sica pop iraquiana.

Dias depois, outra influenciadora, Assal Hossam, foi condenada a dois anos de pris�o por compartilhar v�deos em que mostra seu corpo, �s vezes vestida com uniforme militar.

No total, 12 pessoas foram detidas por "conte�dos decadentes", segundo um respons�vel do Minist�rio do Interior que n�o quis ser identificado.

As autoridades receberam cerca de 96 mil den�ncias do p�blico atrav�s de uma plataforma criada pela pasta. Segundo a Justi�a iraquiana, j� foram proferidas seis senten�as nestes casos.

Em Amara, no sul do Iraque, um juizado interrogou recentemente quatro celebridades das redes sociais sob suspeita de "ofender os costumes p�blicos e atentar contra o pudor", disse um comunicado do Conselho Judicial.

Entre os acusados que foram liberados est�o Abud Skeba, conhecido por v�deos humor�sticos realizados com sotaque americano, e Has�n Al Chamri, que interpreta "Madiha", uma iraquiana de origem humilde e temperamento forte .

Chamri posteriormente afirmou que havia deletado algumas postagens com conte�do "ofensivo". No entanto, disse querer continuar gravando v�deos.

Para perseguir estas personalidades da internet, o Estado recorre a certos artigos do c�digo penal "com terminologia vaga e el�stica, como costumes p�blicos e atentado ao pudor", lamenta Mustafa Sadun, do Observat�rio Iraquiano dos Direitos Humanos.

Segundo Sadun, com a repress�o atual, ele teme que o poder esteja "medindo a temperatura" da sociedade "antes de passar para uma fase mais perigosa e responsabilizar todos aqueles que criticam institui��es estatais e governantes".

J� o comentarista pol�tico Ahmed Ayyash al Samarrai, que declarou apoio � condena��o dos influenciadores, acredita que eles n�o s�o os �nicos culpados.

"H� 20 anos, vemos todos os dias o conte�do decadente apresentado por pol�ticos baratos, bar�es da pol�tica e aqueles que se dizem homens de religi�o", denunciou no Twitter.

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