Maduro disse apostar em uma "zona econ�mica" comum com condi��es especiais para o com�rcio, ap�s firmar junto com Petro o protocolo que relan�a o conv�nio.
"Este acordo cria as bases para darmos passos nessa dire��o", afirmou o governante venezuelano durante um ato realizado na ponte fronteiri�a Atanasio Girardot, que liga as cidades de Ure�a (estado de T�chira, Venezuela) e C�cuta (departamento de Norte de Santander, Col�mbia). "Novos ventos sopram aqui", continuou.
"� preciso encher essas pontes de com�rcio, remover as barreiras que possam existir", disse, por sua vez, Petro.
"Ainda h� muito a fazer, porque n�o se trata de encher essas pontes apenas com com�rcio, mas com gente [...], n�o me refiro ao grande capital que quer investir de um lado para o outro, me refiro ao pequeno capital" dos habitantes da fronteira, acrescentou o governante colombiano.
Maduro e Petro tiverem seu quarto encontro t�te-�-t�te em um evento com m�sica e dan�as t�picas, sentados nas laterais de uma faixa branca que marcava a fronteira.
Caracas e Bogot� retomaram rela��es ap�s a chegada de Petro ao poder em agosto, o primeiro presidente de esquerda da hist�ria da Col�mbia, com a promessa de "normalizar" a linha divis�ria comum de 2.200 km, marcada pela presen�a de grupos armados e pelo tr�fico de drogas e contrabando.
As rela��es haviam sido rompidas em 2019, quando o governo de Iv�n Duque reconheceu o pol�tico opositor Juan Guaid� como "presidente encarregado" do pa�s vizinho por questionamentos � reelei��o de Maduro.
O acordo firmado em 2011, ap�s a decis�o do falecido ex-presidente Hugo Ch�vez (1999-2013) de retirar a Venezuela da Comunidade Andina (CAN), estabelecia prefer�ncias tarif�rias e crit�rios para o controle dos produtos a serem comercializados. Entrou em vigor em 2012.
O protocolo firmado nesta quinta "atualiza" tarifas e condi��es, assinalou Maduro, mas nenhum dos dois governantes deu mais detalhes.
As pontes fronteiri�as foram reabertas no fim de setembro. Estavam com passagem restrita desde 2015 e bloqueadas desde 2019, quando Guaid� liderou uma tentativa fracassada de levar alimentos e rem�dios enviados pelos Estados Unidos, ficando habilitadas apenas para pedestres.
Venezuela e Col�mbia querem resgatar um com�rcio que chegou a 7,2 bilh�es de d�lares anuais em 2008, mas que despencou para 400 milh�es com a ruptura.
O restabelecimento do tr�nsito levou este n�mero para 1,2 bilh�es de d�lares em 2022, segundo estimativas da C�mara Colombo-Venezuelana de Integra��o (CAVECOL).
CARACAS