O j�ri "concluiu as delibera��es de hoje e retornar� na ter�a-feira �s 9h00 (11h00 de Bras�lia)", informou Cogan. O juiz pediu que durante todo o fim de semana prolongado - segunda-feira � feriado nos Estados Unidos - os membros do j�ri fiquem longe da internet e das redes sociais e n�o discutam o caso com ningu�m.
Composto por sete mulheres e cinco homens, o j�ri, que iniciou suas delibera��es na tarde de quinta-feira, passou o dia inteiro trancado em uma sala do tribunal do Brooklyn.
Desde a v�spera, eles pediram ao juiz as transcri��es dos depoimentos de uma dezena de testemunhas, sinal de que levar�o tempo para analisar o caso do funcion�rio mexicano de mais alto escal�o a enfrentar a justi�a americana.
Embora nos �ltimos dias tenham aparecido sorridentes no tribunal, o nervosismo ficou aparente no rosto da esposa de Garc�a Luna, Cristina Pereyra, que compareceu ao julgamento todos os dias, e da filha Sof�a.
Ao deixar o tribunal, Pereyra e os advogados de Garc�a Luna foram repreendidos por uma dezena de pessoas.
Garc�a Luna, de 54 anos, responde a cinco acusa��es, quatro delas relacionadas ao narcotr�fico e outra por mentir �s autoridades de imigra��o ao solicitar a nacionalidade americana em 2018.
Se condenado, ele pode pegar entre 20 anos de pris�o e pris�o perp�tua.
Depois de quase quatro semanas de julgamento -metade do inicialmente previsto-, mais de duas dezenas de testemunhas compareceram ao tribunal a pedido da promotoria, algumas delas membros proeminentes do cartel de Joaqu�n "Chapo" Guzm�n (condenado � pris�o perp�tua nos EUA).
Algumas dessas testemunhas declararam ter feito ou ter tido conhecimento de pagamentos milion�rios a Genaro Garc�a Luna, ex-diretor da extinta Ag�ncia Federal de Intelig�ncia (AFI) do M�xico e s�mbolo da guerra contra o narcotr�fico travada durante o mandato de seis anos de Felipe Calder�n (2006-2012), em troca de informa��o e prote��o.
Segundo a promotoria, o r�u era um "s�cio criminoso" do cartel de Sinaloa, cuja colabora��o foi primordial para a realiza��o da "opera��o bilion�ria" de tr�fico de drogas da Am�rica do Sul com destino ao mercado americano.
Preso em dezembro em Dallas (Texas), Garc�a Luna se mudou para a Fl�rida em dezembro de 2012, onde teria pelo menos 39 empresas em seu nome ou de seus familiares, segundo a chancelaria mexicana.
NOVA YORK