(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas LA PAZ

Meta desmantela redes de contas falsas vinculadas aos governos de Cuba e Bol�via


23/02/2023 20:54

A Meta, empresa controladora do Facebook, informou nesta quinta-feira (23) que desmantelou redes de contas falsas em Cuba e na Bol�via, que vinculou aos governos desses pa�ses e que eram usadas para divulgar mensagens governistas e desacreditar opositores.

As redes operavam de forma independente em cada pa�s, e seu conte�do alcan�ou centenas de milhares de pessoas antes de serem retiradas do ar, ap�s uma investiga��o interna conclu�da no quarto trimestre de 2022.

"Eles tentaram esconder quem estava por tr�s disso, mas nossa investiga��o encontrou v�nculos com o governo cubano", disse Ben Nimmo, l�der global da Intelig�ncia sobre Amea�as da Meta, em uma videoconfer�ncia com a AFP.

Uma situa��o semelhante ocorreu no caso da Bol�via, acrescentou Nimmo. A investiga��o levou a v�nculos com o governo de esquerda, com o partido governista Movimiento al Socialismo (MAS), ap�s seu retorno ao poder em 2020, e a um grupo que se autodenomina "Guerreiros Digitais", disse ele.

A Bol�via questionou o informe. "Deveria-se perguntar quais s�o os crit�rios pelos quais chegou a essas conclus�es e esse tipo de informe", disse em entrevista coletiva a ministra da Presid�ncia boliviana, Mar�a Nela Prada. "Devemos exigir de plataformas virtuais, como o Facebook, que haja muito mais transpar�ncia em rela��o ao que acontece nesse espa�o virtual."

A Meta j� havia eliminado, em novembro de 2021, uma "fazenda de trolls" operada na Nicar�gua. No caso da Cuba socialista, que, por d�cadas, foi um dos pa�ses menos conectados do mundo, a Meta desativou 363 contas no Facebook, al�m de 270 p�ginas e 229 grupos, e de 72 no Instagram. A opera��o incluiu outras redes sociais como YouTube, TikTok e Twitter.

Na Bol�via, cerca de 1.600 contas, p�ginas e grupos que operavam em bunkers em La Paz e Santa Cruz foram desativados. "Eles coordenaram seus esfor�os para usar contas falsas, postar apoio ao governo boliviano e criticar e assediar a oposi��o", disse David Agranovich, diretor da Disrup��o de Amea�as, tamb�m na confer�ncia.

A Meta disse que n�o apresentou esses dados aos governos cubano, ou boliviano, porque descobriu que eles estavam "vinculados" a essas atividades.

Na opera��o em Cuba, a Meta identificou dois atores. O primeiro foi apelidado de "l�deres de torcida falsas" por Nimmo: "contas b�sicas falsas para compartilhar e curtir conte�do do governo". O segundo, "mais elaborado", envolveu a cria��o de identidades irreais "para publicar cr�ticas aos opositores do governo" na ilha e no exterior.

"Algumas dessas contas usam fotos de perfil que provavelmente foram geradas por Intelig�ncia Artificial, ou seja, fotos de pessoas que n�o existem", disse ele. Agranovich especificou que cerca de 650.000 pessoas seguiram uma, ou mais p�ginas, da rede cubana, e cerca de 510.000 aderiram aos grupos. O caso boliviano envolveu pouco mais de 2 milh�es de contas que seguiam as p�ginas.

Nimmo destacou que, depois de derrubar a rede em Cuba, seus autores tentaram substitu�-la. "Parte do trabalho n�o � apenas derrub�-la, mas manter a press�o para dificultar a constru��o de uma audi�ncia", explicou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)