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Estado de Minas NATIONAL HARBOR

Trump e Haley disputam apoio em confer�ncia conservadora de olho nas presidenciais


01/03/2023 17:21

O ex-presidente americano Donald Trump e sua antiga aliada Nikki Haley tentar�o, esta semana, seduzir milhares de conservadores reunidos nos arredores de Washington para examinar os aspirantes republicanos � Casa Branca.

A Confer�ncia de A��o Pol�tica Conservadora (CPAC, na sigla em ingl�s), realizada entre esta quarta-feira (1�) e s�bado, � uma vitrine em escala nacional tanto para l�deres consolidados como para as estrelas em ascens�o.

O evento de quatro dias se anuncia como a "a maior e mais influente reuni�o de conservadores do mundo".

S�o esperados l�deres estrangeiros de direita not�veis, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado em outubro pelo presidente Lula, embora muitos potenciais candidatos � presid�ncia dos EUA para 2024 n�o estar�o presentes.

� prov�vel que o discurso de abertura de Trump no s�bado repita o lema "Make America Great Again" (MAGA, 'Torne os Estados Unidos grandes novamente'), que o levou ao poder em 2016, abordando seguran�a fronteiri�a, porte de armas e outros temas conservadores predominantes.

Espera-se que Haley, ex-embaixadora de Trump na ONU, argumente, por sua vez, que o "Grand Old Party" (GOP, 'Velho Grande Partido', como o Partido Republicano � conhecido) precisa de uma nova gera��o de l�deres, livres da mancha do recente fracasso eleitoral e capazes de inspirar novos eleitores.

- 'Ato de equil�brio' -

"Nikki Haley tem que se mover na linha muito t�nue entre se diferenciar de Donald Trump e continuar atraindo apoiadores, que ainda constituem a grande maioria dos ativistas da CPAC e os participantes das prim�rias do Partido Republicano", disse Margaret Susan Thompson, professora de pol�tica e hist�ria da Universidade de Syracuse.

"� um ato de equil�brio desafiador. At� agora, Haley parece estar focando na quest�o da idade, mas, dada a base do inclinada aos mais velhos, ela precisa ter muito cuidado nesse terreno", acrescentou.

Trump anunciou sua candidatura tr�s meses antes de Haley, que o fez em meados de fevereiro, mas sua campanha tem sido criticada por sua in�rcia, a falta de uma vis�o pol�tica clara e os constantes esc�ndalos que o acompanham.

O turbilh�o de controv�rsias em torno do ex-presidente, dos maus resultados dos principais candidatos que apoiou a suas m�ltiplas investiga��es, levanta d�vidas sobre a possibilidade de que siga articulando os republicanos.

"At� agora, na maioria de seus com�cios e discursos, ele olhou para tr�s, concentrando-se na 'elei��o roubada' de 2020, em vez do que ele pretende fazer no futuro", afirmou Thompson. "Do meu ponto de vista, essa n�o � uma maneira de expandir sua base de apoio."

- Nem DeSantis, nem Pence -

No entanto, a for�a persistente de Trump em pesquisas perturba seus cr�ticos. O magnata continua superando claramente muitos de seus rivais, como o ex-vice-presidente Mike Pence e o governador da Fl�rida Ron DeSantis, considerado seu mais forte advers�rio.

Konrad Petraitis, analista da consultoria de risco estrat�gico Sibylline para as Am�ricas, prev� que Trump criticar� DeSantis por sua proximidade com o establishment republicano.

"N�o h� evid�ncia que sugira que os ataques a DeSantis, neste momento, aumentem a popularidade" do ex-presidente, disse � AFP. "No entanto, sua equipe poderia sentir que qualquer ataque a DeSantis vai enfraquec�-lo e facilitar� a nomea��o de Trump".

Os delegados da CPAC ouvir�o mais de 100 oradores, em sua maioria pr�-Trump, entre eles ex-secret�rios de gabinete, v�rios senadores republicanos e numerosos membros da extrema direita na C�mara dos Representantes.

A CPAC tamb�m prev� sess�es de trabalho, nas quais o alvo ser�o os "woke", termo usado para designar antirracistas, feministas, ambientalistas, defensores da justi�a social e as grandes empresas de tecnologia.

Mas grande parte da constela��o do partido, como DeSantis, Pence e os l�deres do comit� nacional e do Congresso, se recusa a fazer a peregrina��o a National Harbor, local de Maryland que abriga a conven��o.

A aus�ncia de muitos nomes importantes ocorre depois que o organizador da CPAC, Matt Schlapp, negou recentemente acusa��es de agress�o sexual contra um membro da equipe da campanha republicana na Ge�rgia.

Tradicionalmente, a confer�ncia termina com uma "pesquisa informal" sobre as prefer�ncias dos participantes sobre a indica��o presidencial republicana.

Trump ganhou todas as pesquisas n�o oficiais feitas desde sua elei��o em 2016, obtendo 69% dos votos no ano passado, em compara��o com apenas 24% de DeSantis.


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