Sirhan, de 78 anos, est� h� mais de meio s�culo atr�s das grades pela morte do senador, irm�o mais novo do tamb�m assassinado presidente John F. Kennedy.
Sirhan foi condenado � morte pelo crime, mas sua senten�a foi alterada em 1972 para pris�o perp�tua, depois que a pena capital foi declarada inconstitucional pela Suprema Corte da Calif�rnia.
Em sua d�cima quinta tentativa de pedir liberdade condicional, em agosto de 2021, pela primeira vez a Procuradoria de Los Angeles n�o se op�s ao pedido.
A decis�o dependia do aval do governador da Calif�rnia, Gavin Newsom, que se op�s a ela.
"Depois de d�cadas na pris�o, ele n�o conseguiu resolver as defici�ncias que o levaram a assassinar o senador Kennedy", disse o governador na �poca.
Robert F. Kennedy foi baleado em 5 de junho de 1968 no Ambassador Hotel em Los Angeles, ap�s fazer um discurso por sua vit�ria nas prim�rias do Partido Democrata da Calif�rnia, a caminho da corrida presidencial. O ent�o senador faleceu no dia seguinte, aos 42 anos.
Sirhan, natural de Jerusal�m e residente nos Estados Unidos desde 1956, foi condenado pelo crime. Aos 24 anos, ele confessou o assassinato no tribunal, mas disse n�o se lembrar de como aconteceu.
Ele foi capturado no local do crime, ainda com a arma em punho, por�m por anos surgiram rumores de que haveria um segundo assassino.
Paul Schrade, que estava com "Bobby" Kennedy durante o assassinato e foi ferido, � um dos que apoiam essa hip�tese.
Robert F. Kennedy Jr., um dos onze filhos do falecido senador, tamb�m manifestou d�vidas no passado sobre a autoria do crime.
A controv�rsia sobre o caso come�ou no julgamento de Sirhan, quando os promotores produziram um relat�rio de aut�psia mostrando que Kennedy foi baleado pelas costas. Sirhan estava na frente do senador.
Em 2013, um juiz americano que rejeitou um dos recursos de Sirhan desconsiderou o relato, dizendo que a dire��o da bala poderia ser explicada pelo "caos" no local e que Kennedy pode ter virado a cabe�a durante o tiroteio.
LOS ANGELES