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Estado de Minas KIEV

Ucr�nia afirma ter sobrevivido a 'inverno mais dif�cil da hist�ria'


01/03/2023 23:44

A Ucr�nia afirmou nesta quarta-feira (1�) ter "sobrevivido ao inverno mais dif�cil da hist�ria", apesar dos bombardeios russos em massa que deixaram milh�es de pessoas sem eletricidade, um ano ap�s Moscou iniciar a invas�o.

No terreno, as for�as ucranianas encontram-se sob press�o no leste do pa�s, principalmente em Bakhmut. A R�ssia informou ter repelido um ataque "em massa" de drones na pen�nsula da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

"Superamos este inverno. Foi muito dif�cil e cada ucraniano experimentou esta dificuldade, mas fomos capazes de fornecer � Ucr�nia energia e calefa��o", disse o presidente Volodimir Zelensky.

O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, havia dito mais cedo que o pa�s "venceu o terror invernal".

"Sobrevivemos ao inverno mais dif�cil de nossa hist�ria. Fazia frio e estava escuro, mas fomos inabal�veis", comemorou.

Segundo o calend�rio ucraniano, a primavera come�a em 1� de mar�o.

A Ucr�nia atravessou o inverno sob uma longa s�rie de ataques russos com m�sseis e drones explosivos contra instala��es de energia, provocando periodicamente cortes de luz e �gua pot�vel.

Os bombardeios obrigaram a operadora nacional Ukrenergo a fornecer energia alternada. E os servi�os de emerg�ncia ucranianos tiveram que reparar rapidamente os danos causados em cada usina.

Milh�es de pessoas, incluindo moradores de Kiev e outras grandes cidades, tiveram que suportar temperaturas congelantes sem calefa��o.

"Nossos parceiros nos ajudaram. A UE (Uni�o Europeia) tamb�m venceu e, ao contr�rio das provoca��es de Moscou, n�o congelou sem o g�s russo", insistiu Kuleba, referindo-se �s previs�es catastr�ficas de Moscou antes do inverno.

- Cerco em Bakhmut -

"O caminho at� a vit�ria final � longo. Mas j� sabemos como ganhar", declarou o ministro.

Os aliados ocidentais da Ucr�nia forneceram sistemas de defensa antia�rea e a R�ssia diminuiu a frequ�ncia e magnitude de seus ataques.

A Ukrenergo confirmou nesta quarta-feira que o sistema el�trico ucraniano n�o registrou d�ficit de energia por 18 dias e que nenhum corte est� nos planos.

Durante o inverno, os combates se concentraram no leste do pa�s, principalmente nos arredores da cidade de Bakhmut, onde a situa��o � "extremamente tensa", segundo o ex�rcito ucraniano, ap�s os ataques incessantes de Moscou.

Nas �ltimas semanas, tropas russas intensificaram o cerco em torno desta cidade, cuja conquista se tornou um s�mbolo do controle da bacia industrial do Donbass, no leste do pa�s.

Os russos cortaram tr�s das quatro estradas de abastecimento ucranianas para a cidade.

Jornalistas da AFP descobriram nesta quarta-feira que a estrada para Bakhmut e Chasiv Yar, cerca de 15 km a oeste, havia sido bloqueada pela pol�cia.

Mas o porta-voz do comando oriental do ex�rcito ucraniano, Sergiy Cherevaty, negou que suas tropas estivessem se retirando de Bakhmut, em declara��es � AFP.

Uma poss�vel retirada "depender� da situa��o operacional. At� agora, esta decis�o n�o foi tomada", disse.

- "N�o tem como ajudar" -

A presid�ncia ucraniana informou nesta quarta-feira que os bombardeios russos na regi�o de Donetsk deixaram tr�s civis mortos e feriram outros quatro.

O Minist�rio da Defesa russo anunciou a derrubada de 10 drones ucranianos durante uma tentativa de um ataque "em massa" contra instala��es na pen�nsula anexada da Crimeia, ap�s uma incurs�o semelhante na v�spera com esses artefatos em territ�rio russo.

"Uma tentativa de ataque em massa com drones por parte do regime de Kiev contra as instala��es da pen�nsula da Crimeia foi frustrado", indicou o �rg�o em um comunicado.

No front oriental, m�dicos ucranianos tratavam soldados gravemente feridos em combate.

"Aqui, salvamos algu�m todo os dias", explicou � AFP Igor, um anestesista de 28 anos, ap�s examinar um paciente.

"A gente acaba lembrando de casos excepcionais, de gente com ferimentos mortais. Cabe�as parcialmente mutiladas, as principais art�rias rompidas, quando n�o tem como ajudar o paciente. � disso que lembramos", relatou.

No plano diplom�tico, um dos principais aliados de Moscou, o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, afirmou nesta quarta-feira em Pequim que apoia "plenamente" o plano chin�s para a Ucr�nia.

Na semana passada, a China apresentou uma propostas de 12 pontos na qual pede di�logo entre russos e ucranianos, mas tamb�m insiste no respeito � integridade territorial e se op�e ao uso de arma nuclear.

Apesar da recep��o c�tica dos aliados ocidentais, o presidente Zelensky se disse disposto a "trabalhar" com a China e anunciou a inten��o de se reunir com o contraparte chin�s, Xi Jinping.


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