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Estado de Minas GENEBRA

Chefe de Direitos Humanos da ONU menciona Brasil ao criticar racismo e discrimina��o no mundo


07/03/2023 12:33

O alto comiss�rio das Na��es Unidas para os Direitos Humanos denunciou, nesta ter�a-feira (7), "a amea�a virulenta" da discrimina��o e do racismo e criticou a viol�ncia contra as mulheres, as pessoas LGBTQIA+ e outras minorias no mundo.

"A discrimina��o e o racismo s�o amea�as virulentas, tanto � dignidade humana quanto �s nossas rela��es como seres humanos", alertou Volker Turk, em seu primeiro discurso perante o Conselho de Direitos Humanos desde que assumiu o cargo h� seis meses.

"Eles d�o armas ao desprezo. Humilham e violam os direitos humanos, alimentam rejei��es e desesperam e impedem o desenvolvimento", acrescentou o respons�vel em um vibrante discurso, no qual revisou os casos mais flagrantes de viola��o dos direitos humanos no mundo, do Afeganist�o ao Ir�, passando pelo Brasil.

O alto comiss�rio destacou a viol�ncia policial em muitos pa�ses contra pessoas negras, um "exemplo do dano estrutural profundamente enraizado na discrimina��o racial".

Citou relat�rios recentes de seus servi�os na Fran�a, Reino Unido, Irlanda e Austr�lia, mas especialmente no Brasil, onde o n�mero de brancos mortos pela pol�cia caiu 31% em 2021, mas o de negros aumentou 6%.

Na v�spera do Dia Internacional da Mulher, Turk tamb�m alertou sobre "o alcance e a magnitude da discrimina��o contra mulheres e meninas, uma das piores viola��es dos direitos humanos no mundo".

E denunciou a situa��o no Afeganist�o, onde o Talib� privou as mulheres da maior parte de seus direitos humanos, e no Ir�, onde os manifestantes exigem mais direitos para as mulheres, em muitos casos colocando suas vidas em perigo.

Com rela��o aos avan�os nesta �rea, Turk citou o progresso em Serra Leoa e na Espanha.

Mulheres e meninas n�o s�o as �nicas v�timas desse "discurso de �dio", acrescentou Turk. Tamb�m sofrem ataques "pessoas de origem africana, judeus, mu�ulmanos, pessoas LGBTQIA+, refugiados, migrantes e muitas outras pessoas de grupos minorit�rios".

Da mesma forma, o respons�vel lamentou "provoca��es deliberadas (...) que tentam abrir brechas entre as comunidades", como quando ativistas de extrema direita profanaram recentemente c�pias do Cor�o na Su�cia. "� muito perigoso", afirmou.


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