"O que estamos vendo � uma batalha pol�tica em nosso pa�s", disse o presidente David Panuelo, cujo sucessor deve ser designado pela C�mara em maio.
Panuelo j� havia criticado a crescente influ�ncia de Pequim no Pac�fico Sul e, em particular, um acordo de seguran�a entre a China e as vizinhas Ilhas Salom�o, que poderia abrir as portas para o envio de tropas chinesas para a regi�o.
Mas em sua carta ao Parlamento ele foi mais longe, alertando para o risco de seu pa�s, aliado dos Estados Unidos, acabar sendo um pa�s vassalo dos interesses chineses no futuro.
Segundo ele, a China "demonstrou uma capacidade veemente de minar a nossa soberania, rejeitar nossos valores e usar nossos representantes eleitos para seus pr�prios interesses".
Panuelo afirmou que membros de seu gabinete enviaram grava��es de reuni�es bilaterais para a China.
"Eles nos subornam para que sejamos c�mplices e nos subornam para que fiquemos calados", denunciou o l�der, que acrescentou ter sido alvo de "amea�as diretas" � sua seguran�a pessoal por parte de agentes chineses.
Panuelo revelou ainda que manteve negocia��es com o ministro das Rela��es Exteriores de Taiwan, para estabelecer um acordo que permita ao seu pa�s afastar-se do financiamento chin�s, e pelo qual Taiwan assumiria grandes projetos atualmente financiados por Pequim.
A China chamou as acusa��es de Panuelo de "cal�nias" que "n�o t�m nada a ver com os fatos".
"A China sempre tratou todos os pa�ses, grandes e pequenos, como iguais", disse o porta-voz do Minist�rio das Rela��es Exteriores da China, Mao Ning, � imprensa.
MAJURO