Seis suspeitos apresentaram queixa ap�s se recusarem a comparecer nas audi�ncias, como sinal de protesto pelas revistas anais realizadas pela pol�cia.
Em uma senten�a nesta segunda-feira, o tribunal "confirmou (...) a aus�ncia de fundamenta��o legal para as genuflex�es" impostas aos detidos, obrigados a ficarem sem roupa para revista antes de serem transferidos da pris�o para o tribunal.
O texto acrescenta, portanto, que o Estado belga "interrompa a pr�tica imediatamente".
Um dos principais r�us, o franc�s Salah Abdeslam, decidiu se recusar a comparecer ao tribunal at� que a pr�tica seja cessada.
O Estado belga alegou que as revistas eram feitas por motivos de seguran�a e foi apoiado em dezembro por uma decis�o em primeira inst�ncia.
Delphine Paci, da equipe de advogados de Abdeslam, disse � AFP que essa modalidade de revista corporal "agora est� totalmente proibida. N�o h� margem de manobra para contornar essa decis�o".
Abdeslam e Mohamed Abrini, outros acusados, queixaram-se de tratamento "humilhante e degradante" nas revistas corporais.
Um duplo atentado suicida em 22 de mar�o de 2016 deixou 32 mortos e mais de 340 feridos na capital belga, no aeroporto de Zaventem. Uma hora depois, outro homem detonou um artefato explosivo em uma esta��o central do metr�.
Nove pessoas est�o sendo julgadas em Bruxelas pela participa��o nos ataques, e um d�cimo suspeito, que acreditam ter morrido na S�ria, � julgado � revelia.
Abdeslam j� foi condenado em outro julgamento por participar dos ataques jihadistas de 2015 em Paris, que deixaram 130 mortos.
BRUXELAS