O Minist�rio das Rela��es Exteriores equatoriano decidiu "chamar para consultas nosso embaixador na Argentina" e declarar 'persona non grata' o embaixador argentino em Quito, ap�s a fuga de Mar�a de los �ngeles Duarte, foragida da Justi�a equatoriana, disse o ministro respons�vel pela pasta, Juan Carlos Holgu�n.
A chancelaria da Argentina, por sua vez, manifestou seu descontentamento com a decis�o do Equador.
"O governo argentino recebeu com surpresa e profunda tristeza a decis�o do governo do Equador de escalar a diverg�ncia existente com respeito � situa��o de Mar�a de los �ngeles Duarte e levar isso ao n�vel de preju�zo na rela��o bilateral", diz a nota do MRE argentino.
Duarte foi condenada por corrup��o no Equador e fugiu para a Venezuela depois de conseguir sair da embaixada argentina em Quito, onde havia permanecido por mais de dois anos com seu filho menor de idade, informou o governo argentino nesta ter�a.
"N�o existe nenhuma norma internacional que obrigue as autoridades diplom�ticas argentinas a exercer cust�dia sobre Duarte. O profundo apre�o ao povo do Equador n�o vai mudar por esta situa��o conjuntural", disse o minist�rio argentino.
A nota acrescenta que o governo argentino lamenta "a incompreens�vel decis�o do governo equatoriano de solicitar a sa�da do Equador" de seu embaixador e, por isso, decidiu adotar "a mesma situa��o com rela��o ao embaixador equatoriano na Argentina".
A ex-ministra equatoriana foi condenada ao lado do ex-presidente Rafael Correa - que vive na B�lgica - e outros ex-funcion�rios do governo pela acusa��o de integrar uma estrutura criminosa que pediu subornos de quase 7,6 milh�es de d�lares de empresas em troca de contratos com o Estado, segundo o Minist�rio P�blico.
Em dezembro de 2022, o Equador negou um salvo-conduto para que a ex-ministra, que foi titular da pasta de Transportes e Obras P�blicas, deixasse o pa�s e viajasse para a Argentina, que havia concedido asilo.
Hoje, e j� em territ�rio venezuelano, Duarte disse que n�o tinha nenhuma inten��o de viajar � Argentina, segundo a nota ministerial de Buenos Aires.
QUITO