Inicialmente, em dezembro, o valor era de 10 bilh�es de libras, segundo estimativa do escrit�rio de advocacia Pogust Goodhead, que representa os afetados pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de min�rio de ferro da Samarco.
O grupo BHP est� na mira porque era copropriet�rio, junto com a brasileira Vale, da mineradora Samarco, que administrava a barragem de rejeitos de min�rio de ferro que se rompeu em 5 de novembro de 2015.
O acidente deixou 19 mortos e � considerado a pior trag�dia ambiental da hist�ria do Brasil.
A mudan�a se deve ao "aumento sem precedentes" do n�mero de demandantes nesta a��o coletiva que ser� examinada a partir de abril de 2024, mas tamb�m aos "juros que se acumulam h� mais de 7 anos", explicou o escrit�rio de advocacia, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira.
Se for validado pela Justi�a brit�nica, esse valor ser� "o maior do mundo em rela��o a uma cat�strofe ambiental", afirma o escrit�rio, que garante que o valor foi calculado com base em "princ�pios bem estabelecidos na legisla��o brasileira e internacional".
S�o mais de 700 mil denunciantes, meio milh�o a mais do que em dezembro, incluindo 46 munic�pios brasileiros, milhares de empresas e v�rios povos ind�genas.
Em 5 de novembro de 2015, a barragem da mineradora Fund�o se rompeu perto da cidade de Mariana, em Minas Gerais, liberando uma gigantesca enxurrada de quase 40 milh�es de metros c�bicos de rejeitos minerais altamente poluentes e lama. Soterrou por completo o distrito de Bento Rodrigues, matando 19 pessoas e deixando mais de 600 moradores desalojados.
Em seguida, o fluxo de rejeitos chegou ao Oceano Atl�ntico, percorrendo 650 quil�metros atrav�s do leito do rio Doce. Pelo caminho provocou a morte de milhares de animais, devastou �reas protegidas e deixou 280.000 pessoas sem �gua.
"Mais de sete anos depois, as v�timas sofrem diariamente com os danos causados pelo rompimento da barragem", diz Tom Goodhead, respons�vel pelo escrit�rio, que estima que o valor da indeniza��o reclamada "exp�e os investidores (da BHP) a n�veis extraordin�rios de risco".
A empresa "contesta as reivindica��es em sua totalidade e continuar� a se defender" neste caso. Al�m disso, alega que a a��o � redundante com outros processos judiciais em curso no Brasil.
A empresa tamb�m cita "o trabalho da Funda��o Renova", cujos programas j� financiaram "mais de R$ 28 bilh�es" (cerca de US$ 5,3 bilh�es) em "compensa��es financeiras e trabalhos de reparo".
VALE
Publicidade
LONDRES
Demandantes pedem US$ 43,75 bi � mineradora BHP por desastre em Mariana
Publicidade
