Trump pode reativar conta no YouTube

A plataforma de v�deos on-line YouTube anunciou, nesta sexta-feira (17), que encerrar� a suspens�o da conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, ap�s mais de dois anos de proibi��o na sequ�ncia do ataque de seus apoiadores ao Capit�lio.

O magnata, de 76 anos, que concorre � indica��o republicana para as elei��es presidenciais de 2024, n�o conseguiu postar nenhum conte�do nesse per�odo e seus 2,6 milh�es de seguidores n�o puderam comentar v�deos antigos.

O YouTube suspendeu Trump dias depois que uma multid�o de apoiadores atacou o Capit�lio em Washington, em 6 de janeiro de 2021, para tentar impedir a certifica��o da vit�ria eleitoral de Joe Biden.

Ele foi suspenso por postar conte�do que a plataforma disse ter incitado os dist�rbios. Depois, foi informado que poderia voltar quando "o risco de viol�ncia diminuir".

Trump alegou por semanas que a elei��o presidencial foi roubada e foi acusado de instigar os dist�rbios.

"A partir de hoje, o canal de Donald J. Trump n�o est� mais restrito e pode publicar novos conte�dos", disse o YouTube em um comunicado nesta sexta-feira.

"Avaliamos cuidadosamente o risco cont�nuo de viol�ncia no mundo real, ao mesmo tempo em que equilibramos a possibilidade de que os eleitores ou�am igualmente os principais candidatos nacionais nas v�speras de uma elei��o", esclareceu.

Outras plataformas j� restauraram as contas de Trump ap�s suspend�-las pelos mesmos motivos do YouTube. A gigante Meta anunciou em janeiro que restauraria as contas do ex-presidente no Facebook e no Instagram com "novas medidas de seguran�a".

Sua conta no Twitter, que tem 87 milh�es de seguidores, tamb�m foi bloqueada depois dos dist�rbios. Trump criou ent�o a plataforma Truth Social, onde menos de cinco milh�es de pessoas o seguem.

A Uni�o Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em ingl�s), que apresentou mais de 400 a��es legais contra Trump, aplaudiu a decis�o da Meta.

"Gostemos ou n�o, o presidente Trump � uma das principais figuras pol�ticas do pa�s e o p�blico tem grande interesse em ouvir seu discurso", afirmou o diretor-executivo da ACLU, Anthony Romero, em um comunicado.

"Na verdade, algumas das publica��es mais ofensivas de Trump nas redes sociais acabaram sendo provas fundamentais nos processos apresentados contra ele e seu governo", explicou.

O observat�rio de meios de comunica��o Media Matter for America, por�m, � contra permitir que Trump se beneficie das redes sociais, dado o papel que elas tiveram em sua vit�ria eleitoral em 2016.

Desde o seu retorno, Trump n�o postou conte�do no Facebook, Instagram ou Twitter.

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