A vota��o do chamado "freio de Stormont", que concede aos legisladores da Irlanda do Norte um veto sobre as novas regras da UE que forem implementadas nessa regi�o brit�nica, obteve o apoio de 515 deputados, com apenas 29 contra.
O governo de Rishi Sunak agora pode avan�ar com o novo acordo alcan�ado em fevereiro com Bruxelas, apesar da rebeli�o de 22 parlamentares conservadores, incluindo os ex-premi�s Boris Johnson e Liz Truss, que votaram contra, enquanto outros 48 se abstiveram.
O principal partido unionista da Irlanda do Norte, o DUP, tamb�m votou contra essa medida chave.
Apesar de "representar um progresso real", o novo acordo "n�o aborda a quest�o fundamental, que � a imposi��o da lei da UE" na Irlanda do Norte, justificou Jeffrey Donaldson, l�der do Partido Unionista Democr�tico (DUP), na semana passada.
O acordo, alcan�ado no m�s passado entre Londres e Bruxelas e batizado de "marco de Windsor", atualiza o chamado protocolo da Irlanda do Norte negociado em 2020 pelo ent�o primeiro-ministro Boris Johnson, por ocasi�o da sa�da do Reino Unido da Uni�o Europeia.
Esse protocolo manteve a Irlanda do Norte dentro do mercado �nico europeu, com o objetivo de evitar uma fronteira terrestre "dura" com a vizinha Rep�blica da Irlanda - pa�s membro da UE -, que amea�aria a fr�gil paz entre republicanos e unionistas.
No entanto, para isso, imp�s controles alfandeg�rios aos produtos que chegavam � regi�o procedentes do restante do Reino Unido, o que o DUP denunciou como uma amea�a � posi��o da Irlanda do Norte no pa�s.
Em protesto, este partido bloqueou por um ano as institui��es regionais da Irlanda do Norte nas quais, sob o Acordo de Paz da Sexta-Feira Santa de 1998, cat�licos e protestantes devem compartilhar o poder.
LONDRES