O ministro das Rela��es Exteriores brit�nico, James Cleverly, e o vice-presidente da Comiss�o Europeia, Maros Sefcovic, assinar�o o chamado "marco de Windsor" em uma reuni�o em Londres.
Os deputados brit�nicos aprovaram com maioria esmagadora uma parte crucial do acordo na quarta-feira, apesar de uma rebeli�o do ex-primeiro-ministro Boris Johnson e de outros conservadores euroc�ticos que votaram contra.
O principal partido unionista da Irlanda do Norte, o DUP, tamb�m votou contra a medida-chave, que d� ao Parlamento da Irlanda do Norte o poder de veto sobre as novas regras da UE que est�o sendo implementadas na regi�o.
Apesar de "representar um progresso real", o novo acordo "n�o aborda a quest�o fundamental, ou seja, a imposi��o da lei da UE" na Irlanda do Norte, justificou na semana passada Jeffrey Donaldson, l�der do DUP.
O "marco de Windsor", alcan�ado no m�s passado entre Londres e Bruxelas, atualiza o chamado protocolo da Irlanda do Norte negociado em 2020 por Johnson no contexto da sa�da do Reino Unido da Uni�o Europeia.
Esse protocolo manteve a Irlanda do Norte dentro do mercado �nico europeu, com o objetivo de evitar uma fronteira terrestre "dura" com a vizinha Rep�blica da Irlanda, pa�s membro da UE, que amea�aria a fr�gil paz entre republicanos e unionistas.
No entanto, para isso, imp�s controles alfandeg�rios aos produtos que chegavam � regi�o procedentes do restante do Reino Unido, o que o DUP denunciou como uma amea�a � posi��o da Irlanda do Norte dentro do pa�s.
Em protesto, este partido bloqueou por um ano as institui��es regionais da Irlanda do Norte, onde cat�licos e protestantes devem compartilhar o poder sob o acordo de paz da Sexta-Feira Santa de 1998, que p�s fim a tr�s d�cadas de conflito que deixaram mais de 3.600 mortos.
Em um comunicado, Cleverly saudou o "marco de Windsor" como "o melhor neg�cio para a Irlanda do Norte, garantindo seu lugar no Reino Unido e protegendo" o acordo da Sexta-Feira Santa.
LONDRES