Jaar, de 50 anos, reconheceu ter dado "apoio material e recursos", sabendo que seriam utilizados para sequestrar e matar o mandat�rio haitiano, de acordo com sua declara��o de culpa.
Esse empres�rio � o primeiro a se declarar culpado entre os 11 acusados nos Estados Unidos de planejar, no sul da Fl�rida, a morte de Mo�se.
O presidente haitiano de 53 anos foi morto a tiros por um grupo de mercen�rios colombianos em sua resid�ncia particular em Porto Pr�ncipe, capital do Haiti, sem a interven��o de seus guarda-costas.
Segundo a acusa��o, Jaar deu abrigo e armas aos colombianos.
Ao se declarar culpado, esse ex-informante da ag�ncia americana anti-drogas se compromete a colaborar com a investiga��o, com a esperan�a de ter reduzida sua pena, que pode chegar � pris�o perp�tua.
O assassinato de Mo�se ocorreu pela sede de dinheiro e poder de v�rios dos acusados nos Estados Unidos, segundo declarou, em 15 de fevereiro, o promotor Markenzy Lapointe em uma coletiva de imprensa em Miami.
Naquele dia, Lapointe tamb�m anunciou a pris�o de quatro suspeitos, entre eles o venezuelano Antonio Intriago e o colombiano Arc�ngel Pretel Ortiz.
A investiga��o americana desvendou que Intriago e Ortiz, gerentes da firma de seguran�a CTU em Miami, conceberam um plano para sequestrar Mo�se e substitu�-lo por Christian Sanon, um cidad�o americano-haitiano que queria presidir o pa�s caribenho.
Sua motiva��o era fechar contratos lucrativos em obras de infraestrutura e prover for�as de seguran�a e equipamentos militares a um futuro governo liderado por Sanon, tamb�m indiciado nos Estados Unidos.
Ap�s n�o conseguirem sequestrar Mo�se, os mentores do crime teriam decidido assassin�-lo com um comando de 20 colombianos contratado pela CTU.
MIAMI