"A �nica forma de agir com o Haiti � pacificar o Haiti. Se voc� quer ajudar o Haiti, � preciso pacificar o Haiti (...), a comunidade internacional n�o pode permitir que esta situa��o no Haiti continue, s�o os pobres haitianos que est�o sofrendo", disse o presidente dominicano, Luis Abinader, durante o evento, em Santo Domingo.
Abinader falou sobre o tema depois que seu contraparte costa-riquenho, Rodrigo Chaves, pediu em seu discurso no plen�rio que a ONU "d� uma resposta imediata" para a crise.
"Esta confer�ncia deve fazer um chamado forte e vigoroso �s Na��es Unidas para que se d� uma resposta imediata �s solicita��es do Haiti para que este pa�s volte a ter controle, para controlar a viol�ncia que existe em um Estado falido", disse Chaves, ressaltando que 70% do territ�rio de Porto Pr�ncipe, a capital haitiana, "s�o controlados por grupos criminosos".
O Haiti, o pa�s mais pobre do continente americano, est� mergulhado h� anos em uma crise humanit�ria, econ�mica e pol�tica desde o assassinato de Moise, acentuada pelo auge da viol�ncia praticada por gangues.
Mais de 500 pessoas foram assassinadas por estas quadrilhas s� no primeiro trimestre deste ano, segundo as Na��es Unidas, que pediram em mar�o a mobiliza��o de uma for�a de apoio especializada.
Em outubro de 2022, o Haiti pediu ajuda internacional para enfrentar esta crise.
Chaves considerou que o pa�s deve ser pacificado antes de considerar a convoca��o de elei��es: "� preciso apagar o inc�ndio antes de nos perguntarmos se vamos reconstruir esta casa".
"Senhor Luis Abinader, o mundo est� voltando a olhar para o outro lado e enquanto costa-riquenho, n�o me parece justo dizer � Rep�blica Dominicana que envie for�as armadas, embora as tenha, a um pa�s vizinho. Esta � uma responsabilidade mundial e n�o estamos atendendo a esta responsabilidade", acrescentou Chaves.
SANTO DOMINGO