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Estado de Minas PEQUIM

Chefe do governo espanhol condena invas�o russa e elogia esfor�o diplom�tico chin�s


30/03/2023 11:11

O chefe do governo espanhol, Pedro S�nchez, condenou, nesta quinta-feira (30), em sua visita � China, a "agress�o brutal e ilegal" da R�ssia contra a Ucr�nia, e elogiou os esfor�os diplom�ticos de Pequim, que apresentou uma proposta de paz para o conflito.

O dirigente espanhol, que se reunir� nesta sexta-feira (31) com o presidente chin�s, Xi Jinping, em Pequim, participou do f�rum econ�mico de Boao, na ilha de Hainan, no in�cio de sua visita oficial ao gigante asi�tico.

S�nchez � o segundo l�der de um pa�s da Uni�o Europeia a viajar para Pequim desde o in�cio da pandemia da covid-19, e o primeiro a fazer isso desde que a China apresentou uma proposta pol�tica para resolver a guerra na Ucr�nia. A visita tamb�m acontece a poucos meses de a Espanha assumir, em julho, a presid�ncia rotativa semestral do bloco.

A China nunca denunciou a invas�o russa da Ucr�nia, mas tenta se apresentar como um mediador neutro. O conflito foi abordado pelo pr�prio Xi Jinping na semana passada em Moscou em um reuni�o cara a cara com Putin, que elogiou, por sua vez, a proposta chinesa.

Embora Estados Unidos e Uni�o Europeia (UE) tenham se mostrado c�ticos sobre esse plano, S�nchez exaltou os esfor�os diplom�ticos de Pequim, que tamb�m mediou a recente retomada das rela��es entre Ir� e Ar�bia Saudita.

"A humanidade enfrenta desafios globais de escala sem precedentes: a emerg�ncia clim�tica, a pandemia e a agress�o brutal e ilegal da R�ssia contra a Ucr�nia", disse S�nchez na presen�a do primeiro-ministro chin�s, Li Qiang.

"Celebro a intensifica��o dos contatos diplom�ticos das autoridades chinesas com l�deres de todo o mundo. Reflete um alto grau de responsabilidade", afirmou.

A esse respeito, a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu nesta quinta-feira que a posi��o da China sobre a guerra na Ucr�nia ser� decisiva no futuro de sua rela��o com a UE.

"Precisamos ser francos. A maneira como a China continuar interagindo com a guerra de [Vladimir] Putin ser� um fator determinante para o futuro das rela��es UE-China", disse Von der Leyen antes de sua viagem � China, na pr�xima semana, com o presidente franc�s, Emmanuel Macron.

Nessa visita, "vamos lembrar [a Pequim] que � essencial se abster de qualquer a��o que permita � R�ssia manter seu esfor�o de guerra", disse a ministra das Rela��es Exteriores da Fran�a, Catherine Colonna, durante uma visita � Litu�nia.

Segundo ela, "todos os pa�ses est�o interessados (...) em que a agress�o russa fracasse".

O dirigente espanhol, que acaba de participar de uma c�pula europeia em Bruxelas e da C�pula Ibero-Americana na Rep�blica Dominicana, garantiu que, em todos estes encontros, ouviu "o mesmo anseio pela paz, estabilidade e prosperidade".

"Ningu�m quer fragmenta��o econ�mica, ou guerra", disse ele.

- Influ�ncia crescente -

Embora o convite de Xi responda ao 50� anivers�rio do estabelecimento das rela��es bilaterais, S�nchez disse, na semana passada, que um dos objetivos da viagem era trocar opini�es sobre a situa��o na Ucr�nia.

Sua presen�a no gigante asi�tico responde tamb�m a uma tentativa de mostrar a influ�ncia internacional de Madri, no momento em que se prepara para assumir a presid�ncia rotativa da Uni�o Europeia, em julho.

Ap�s "anos de perda de influ�ncia na Europa", o governo espanhol tem mostrado, ultimamente, "uma atitude muito mais pr�-ativa, com mais capacidade de defender posi��es, de apresentar ideias" a Bruxelas, comentou Raquel Garc�a, especialista em pol�tica europeia da Espanha no Real Instituto Elcano, de Madri.

Em Hainan, S�nchez defendeu a coopera��o entre China e UE e garantiu que suas rela��es "n�o precisam ser beligerantes".

Ele alertou, contudo, que v�o continuar a "defender os valores, princ�pios e pontos de vista europeus".

"N�o vamos ceder nisso", frisou.


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