"O Minist�rio P�blico conseguiu at� o momento - junto com os �rg�os auxiliares - a pris�o de 42 pessoas ligadas aos v�rios esquemas de corrup��o que visavam desviar (...) a economia nacional, prejudicando em geral a comunidade", tuitou o procurador-geral Tarek William Saab.
As pris�es come�aram em 17 de mar�o, ap�s um comunicado da Pol�cia Nacional Anticorrup��o, �rg�o que atua em absoluto sigilo, pedir ao Minist�rio P�blico que processasse funcion�rios que "poderiam estar envolvidos em atos graves de corrup��o e desvio de fundos".
O presidente da estatal Corpora��o Venezuelana de Guayana (CVG) e os respons�veis pela Sider�rgica do Orinoco (Sidor) foram os detidos mais recentes.
Fontes judiciais disseram � AFP que Maldonado, ex-diretor do Banco Central da Venezuela (BCV), fazia parte de um esquema de corrup��o liderado pelo ex-deputado Hugbel Roa, importante l�der do Partido Socialista �nico da Venezuela (Psuv) durante anos e atualmente detido.
Os funcion�rios s�o acusados de "apropria��o ou desvio de propriedade p�blica, se gabar ou tirar vantagem de relacionamentos ou influ�ncias, lavagem de dinheiro, associa��o e trai��o � p�tria", disse em 25 de mar�o o promotor, durante uma confer�ncia.
Saab explicou que v�rios acusados passaram a "realizar opera��es petrol�feras paralelas" �s da PDVSA por meio de "cargas de petr�leo bruto em navios (...) sem nenhum tipo de controle administrativo".
Neste contexto, o poderoso ministro do Petr�leo sancionado pelos EUA, Tareck El Aissami renunciou ao cargo em 21 de mar�o.
O valor do desvio n�o foi revelado at� agora porque a investiga��o est� na primeira fase. Os relatos da imprensa apontam, no entanto, para pelo menos 3 bilh�es de d�lares (cerca de 15,2 bilh�es de reais em valores atuais.
O deputado Hermann Escarr� falou em at� 23 bilh�es, embora tenha negado posteriormente essa vers�o.
Os acusados podem pegar penas de 25 a 30 anos, afirmou o promotor Tarek William Saab � AFP. A pena m�xima de pris�o na Venezuela � de 30 anos.
Al�m disso, "os bens apreendidos do crime passam para as m�os do Estado", completou Saab, que n�o descarta novas pris�es enquanto as investiga��es avan�am.
SAAB AB
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