Adri�n, que, em 2016, se tornou a primeira deputada transexual nesse pa�s altamente conservador, conta com o apoio do movimento Unidos por la Dignidad (Unidos pela Dignidade, em tradu��o literal para o portugu�s), que, em 2022, iniciou um longo processo para se tornar um partido.
"� um plano integral para que ningu�m seja deixado para tr�s", disse Adri�n em coletiva de imprensa. "Como incorporar, romper as barreiras que a sociedade imp�e a determinadas pessoas para se incorporar de maneira efetiva no desenvolvimento econ�mico - as pessoas com defici�ncia, os idosos, as pessoas LGBTQIA+".
Advogada e professora universit�ria, Adri�n, de 69 anos, concentrou seu discurso na atra��o de investimentos estrangeiros e na melhora dos servi�os p�blicos, sem abordar temas espec�ficos da comunidade.
Ela acusou o Estado venezuelano de "homof�bico por a��o" e "omiss�o".
No Parlamento, ent�o no controle da oposi��o (2015-2021), prometeu apresentar uma lei contra a discrimina��o e a favor dos direitos da comunidade, que nunca se concretizou.
A Venezuela est� atrasada nesses temas em rela��o a outros pa�ses como M�xico, Argentina, Col�mbia, Brasil e Chile. A pol�tica venezuelana � altamente conservadora, tanto no chavismo governante como na oposi��o.
As prim�rias da oposi��o est�o previstas para 22 de outubro.
Outros pol�ticos como Juan Guaid�, que at� janeiro foi considerado presidente pelos Estados Unidos; Henrique Capriles, que enfrentou Hugo Ch�vez em 2012 e Maduro em 2013; e Mar�a Corina Machado, da ala mais radical da oposi��o, tamb�m formalizaram sua participa��o.
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