"DETERMINO � Pol�cia Federal que PROCEDA A OITIVA DE JAIR MESSIAS BOLSONARO, no prazo m�ximo de 10 (dez) dias", escreveu o ministro em sua decis�o.
A PF n�o informou at� o momento quando Bolsonaro ser� convocado.
O ex-presidente, que estava em Orlando, na Fl�rida (sudeste dos EUA) no dia dos ataques �s sedes do STF, do Congresso Nacional e do Pal�cio do Planalto, come�ou a ser investigado pelos atos de vandalismo em 13 de janeiro por decis�o de Moraes.
Ele foi inclu�do, a pedido da Procuradoria Geral da Rep�blica, na investiga��o que busca determinar os instigadores e autores intelectuais dos ataques.
A PGR citou um v�deo que o ex-presidente publicou em suas redes sociais no dia 10 de janeiro, dois dias ap�s os ataques, questionando os resultados das elei��es de outubro passado, quando foi derrotado por Luiz In�cio Lula da Silva.
"A oitiva de Bolsonaro � indispens�vel ao completo esclarecimento dos fatos investigados", manifestou Moraes em sua decis�o.
- Outras quatro investiga��es -
Em 8 de janeiro, milhares de seguidores de Bolsonaro, descontentes com a vit�ria de Lula nas elei��es invadiram e vandalizaram as sedes dos Tr�s Poderes.
Eles pediam uma interven��o militar para depor Lula, uma semana depois de sua posse.
Bolsonaro nega qualquer participa��o nos atos de vandalismo cometidos por seus apoiadores e que resultaram na pris�o de mais de 1.800 pessoas.
O ex-presidente (2019-2022) retornou ao Brasil em 30 de mar�o, ap�s ter deixado o pa�s na antev�spera da posse de Lula, em 1� de janeiro.
Em 5 de abril, teve que prestar depoimento na sede da Pol�cia Federal, em Bras�lia, na investiga��o aberta pela entrada irregular de joias presenteadas pela Ar�bia Saudita em 2021.
O ex-presidente � alvo de outras quatro investiga��es no STF com penas que podem lev�-lo � pris�o, al�m de mais de uma dezena de processos administrativos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por suposto abuso de poder pol�tico e econ�mico durante as elei��es de 2022.
Ao deixar a Presid�ncia e perder o foro privilegiado, dez pedidos de investiga��o recebidos pelo STF come�aram a ser enviados a outras inst�ncias judiciais para an�lise.
BRAS�LIA