Em seu �ltimo informe trimestral, no fim de mar�o, o secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, estimou em 485 os civis mortos desde o in�cio de dezembro, nessa prov�ncia rica em ouro e submetida � viol�ncia de diversos grupos armados.
Entre eles, figuram a mil�cia Codeco (Cooperativa para o Desenvolvimento do Congo), que diz defender a tribo Lendu, e a mil�cia rival Zaire, que diz proteger os Hema. A prov�ncia tamb�m foi alvo de ataques da ADF (For�as Democr�ticas Aliadas), vinculada ao grupo extremista Estado Isl�mico.
Nas duas primeiras semanas de abril, o OCHA notou uma "persist�ncia dos ataques contra civis em tr�s territ�rios distintos", Djugu, Irumu e Mambasa, onde segundo fontes humanit�rias e autoridades locais, "os ataques armados deixaram aproximadamente 150 mortos".
St�phane Dujarric, porta-voz de Guterres, citou as autoridades locais ao apontar que do total de falecidos em abril, mais de 55 civis morreram e outros ficaram feridos somente na quinta passada, no territ�rio de Djugu.
Ap�s uma d�cada de calma, o conflito entre os Hema e os Lendu se reativou no final de 2017, o que provocou o deslocamento de 1,5 milh�o de pessoas e a morte de outras milhares.
Assim como na prov�ncia vizinha de Kivu do Norte, Ituri est� h� quase dois anos em "estado de s�tio", um dispositivo excepcional, pelo qual a pol�cia e o ex�rcito substituem a administra��o civil.
KINSHASA