Esses funcion�rios de uma empresa chinesa foram assassinados em 19 de mar�o em uma mina no centro do pa�s.
O governo centro-africano responsabilizou imediatamente a Coaliz�o de Patriotas pela Mudan�a (CPC, na sigla em franc�s) pelo crime. O grupo negou qualquer envolvimento no incidente e acusou o grupo paramilitar russo Wagner pelas mortes.
"Os autores do assassinato de nove cidad�os chineses (...) s�o, indiscutivelmente, elementos da CPC", declarou o ministro centro-africano da Justi�a, Arnaud Djoubaye Abaz�ne, nesta quarta, citando o relat�rio final da investiga��o, sem dar mais detalhes sobre seu conte�do.
Desde 2018, v�rias companhias pr�ximas ou vinculadas ao grupo Wagner e algumas empresas chinesas obtiveram concess�es de minera��o de ouro e diamantes na regi�o de Bambari, onde ocorreu o caso, e em outras partes do pa�s, segundo a ONU e v�rias ONGs.
Centenas de mercen�rios do grupo Wagner chegaram em dezembro de 2020 � Rep�blica Centro-Africana, onde o grupo j� estava presente desde 2018 - quando o presidente Faustin Archange Touad�ra, amea�ado pela rebeli�o do CPC que avan�ava em dire��o � capital Bangui, pediu que Mosco ajudasse o ex�rcito do pa�s, mal treinado e com poucos recursos.
O chefe de Estado e o povo centro-africano "agradecem aos nossos aliados russos, que conseguiram neutralizar alguns autores (dos assassinatos), apreenderam provas e afugentaram o resto desses criminosos", acrescentou o ministro.
Al�m disso, especificou em uma coletiva de imprensa que havia "recebido o relat�rio da comiss�o especial de investiga��o" sobre esses nove "assassinatos", mas n�o revelou mais detalhes. Os jornalistas n�o foram autorizados a fazer perguntas.
BANGUI