"Estou confiante de que [os ucranianos] est�o em posi��o de libertar mais territ�rios", declarou Stoltenberg, � margem de uma reuni�o de cerca de 50 pa�ses aliados da Ucr�nia na base militar americana em Ramstein, Alemanha.
Horas antes, o secret�rio de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse nesta sexta-feira (21) que o apoio internacional � Ucr�nia continua "verdadeiro e firme".
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, pediu na quinta-feira aos aliados ocidentais que enviem mais ca�as e m�sseis de longo alcance.
Zelensky fez seus pedidos diretamente a Stoltenberg, que visitou Kiev antes de seguir para Ramstein.
"Na reuni�o do Grupo de Contato de hoje, vamos nos concentrar em tr�s quest�es principais: defesa a�rea, muni��es e facilitadores", disse Austin, referindo-se � log�stica e outros apoios que permitem a opera��o das unidades militares.
Zelensky pediu a ajuda da Otan para "superar a relut�ncia" de alguns Estados-membros em fornecer foguetes de longo alcance, avi�es de combate modernos e ve�culos blindados.
A reuni�o de Ramstein atraiu a ira de Moscou contra os pa�ses ocidentais.
O Minist�rio russo das Rela��es Exteriores disse que essa iniciativa "confirma a participa��o direta (desses pa�ses) no conflito e a participa��o no planejamento de opera��es militares".
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tamb�m acusou a Otan de tentar "absorver e arrastar a Ucr�nia para a alian�a", o que, segundo ele, mostra que a R�ssia estava certa em "lan�ar esta opera��o" para garantir sua seguran�a.
Alguns membros da Otan enviaram ca�as da era sovi�tica para a Ucr�nia, mas at� agora nenhuma aeronave moderna, como o F-16 projetado pelos EUA, apesar dos apelos de Kiev.
Os parceiros ocidentais da Ucr�nia tamb�m relutam em enviar foguetes de longo alcance por medo de que a Ucr�nia os use para atacar alvos dentro da R�ssia.
Apesar disso, Stoltenberg reconheceu a necessidade de se falar em novas "plataformas" de apoio ao conflito, e sublinhou a necessidade de garantir que as armas j� fornecidas continuem funcionando.
"Agora, esta � uma batalha de atrito e uma batalha de atrito se torna uma guerra de log�stica", disse o chefe da Otan.
- Defesa antia�rea -
Stoltenberg revelou que a Ucr�nia j� recebeu sistemas de m�sseis Patriot terra-ar dos Estados Unidos e da Alemanha, sem especificar a quantidade.
A Ucr�nia h� muito tempo exigia esse material de seus aliados ocidentais para se defender contra ataques de m�sseis russos e repelir a invas�o.
Na regi�o de Luhansk, no leste da Ucr�nia, jornalistas da AFP viram um grupo de soldados usando artilharia fornecida pelo Reino Unido.
Nesta �rea, a v�rios quil�metros das posi��es russas, os militares trabalharam com a pe�a de artilharia fixada ao solo. Um carregava proj�teis na arma enquanto outros ajustavam as coordenadas e carregavam a arma antes do comando final "Fogo!".
Durante a visita de Stoltenberg a Kiev, o chefe da Otan sublinhou que a entrada da Ucr�nia na alian�a n�o � uma prioridade imediata.
"Todos os aliados da Otan concordaram que a Ucr�nia se torne um membro da Otan, mas o foco principal agora �, obviamente, como garantir que a Ucr�nia prevale�a", disse ele.
"Sem uma Ucr�nia soberana e independente, n�o faz sentido falar em ades�o", afirmou.
RAMSTEIN